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Cinema queer para ver em Março no ciclo “Domesticidade(s)” no Batalha Centro de Cinema

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Ao longo deste mês, o Batalha Centro de Cinema, no Porto, apresenta um ciclo que tem a casa, e a nossa relação com esse lugar, como tema central. As histórias queer não ficam de fora, e o dezanove.pt sugere-te quatro filmes onde as poderás encontrar.

 

O Batalha Centro de Cinema inaugura o seu segundo programa temático, “Domesticidade(s)”, onde se «aborda o espaço doméstico no contexto das diferentes vivências que nele podem ocorrer, focando-se nas suas ruturas e possibilidades afectivas, também enquanto motores económicos da sociedade». 

Logo a 8 de Março é exibido o clássico de Pedro Almodovar, ¿Qué he hecho yo para merecer esto!!, que volta a repetir dia 18. Sinopse: «Nos subúrbios de Madrid, encontramos o prédio onde Gloria vive com o seu marido, os seus dois filhos, e a sua sogra. Gloria trabalha como profissional de limpeza e assegura todas as tarefas de casa; vive a cuidar dos outros. Tal como ela, os diferentes membros da sua família procuram uma liberdade que não lhes é dada na estrutura familiar tradicional em que se inserem». 

Dia 17, a memória filmada de um casal gay nos seus últimos meses de luta contra o VIH. Silverlake Life: The View from Here, de Peter Friedman e Tom Joslin. Sinopse: «Em 1989, o cineasta Tom Joslin pega numa numa câmara e filma com amor, humor e ternura os últimos meses da sua vida com o parceiro Mark Massi, ambos diagnosticados com o vírus do HIV. Após o falecimento de ambos, Peter Friedman, um amigo do casal, completa um filme-diário através das cassetes VHS».

A 31 de Março passa So Pretty, de Jessica Dunn Rovinelli. No filme, um grupo de quatro pessoas habitam a mesma casa, espaço livre para novas relações afectivas. Sinopse: «É verão em Nova Iorque e Tonia chega à cidade para se encontrar com o seu namorado Franz. Tonia e Franz vivem com Erika e Paul, e constroem uma domesticidade não-binária e poliamorosa, resultado de afetividades múltiplas».

No dia seguinte, 1 de Abril, o ciclo termina com uma sessão para as famílias dedicada às questões da identidade de género na pré-adolescência, com Tomboy, de Céline Sciamma. Sinopse: «Após mudar-se com a família para uma nova cidade, Laure, de 10 anos, apresenta-se às restantes crianças como Mikhael. O novo nome, o cabelo curto e as roupas largas fazem com que se sinta confortável e realizada apesar do ambiente familiar, por vezes complicado, que a rodeia».

O colectivo Porto, Inclusive lança o convite, a todos os interessados, para que os acompanhem na sessão de dia 8.

Bons filmes!

 

Pedro Leitão