Coimbra saiu à rua para exigir direitos reprodutivos
A 7.ª Marcha da Luta Contra a Homofobia e Transfobia de Coimbra decorreu esta terça-feira, 17 de Maio, ao final da tarde e reivindicou direito pleno à reprodução.
A concentração iniciou-se no jardim do Mosteiro de Santa-Clara-a-Velha, atravessou a Avenida João das Regras, a Ponte de Santa Clara, a Praça da Portagem, a Rua Ferreira Borges, a Visconde da Luz e terminou na Praça 8 de Maio.
Aqui, pôde ouvir-se o manifesto subscrito por várias entidades de defesa dos direitos das pessoas LGBT: "Portugal tornou-se numa estranha excepção ao aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo em 2010, mas mantendo esses casais impedidos de aceder à parentalidade. Fosse através da adopção, fosse através do acesso a técnicas de procriação medicamente assistida, as já existentes famílias arco-íris com crianças estiveram até este ano imersas na ilegalidade. Sete anos depois, a adopção e a co-adopção fora finalmente possibilitadas a casais do mesmo sexo e o acesso de lésbicas e mulheres solteiras à PMA está em vias de efectivar-se. Apesar do direitos já conquistados, consideramos que urge um debate profundo em torno do direito à parentalidade através da gestação de substituição; do direito inquestionável das pessoas trans e intersexo ao congelamento do seu material reprodutivo; do acesso de todas a pessoa LGBTQIA+ a cuidados de saúde públicos e livres de preconceito; do reconhecimento da parentalidade para lá do sistema monogâmico” ouviu-se em Coimbra.
A organização da marcha esteve a cargo da PATH, uma plataforma apartidária constituída por um conjunto de colectivos presentes na cidade: Associação Existências; BH; Grupo Amnistia Internacional Coimbra; Grupo de Estudante da Amnistia Internacional da FPCEUC; não te prives – Grupo de Defesa dos Direitos Sexuais; rede ex aequo; UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta.
Vê na página do Facebook do dezanove as melhores fotos da Marcha de Coimbra.
Marta Santos
Aqui, pôde ouvir-se o manifesto subscrito por várias entidades de defesa dos direitos das pessoas LGBT: "Portugal tornou-se numa estranha excepção ao aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo em 2010, mas mantendo esses casais impedidos de aceder à parentalidade. Fosse através da adopção, fosse através do acesso a técnicas de procriação medicamente assistida, as já existentes famílias arco-íris com crianças estiveram até este ano imersas na ilegalidade. Sete anos depois, a adopção e a co-adopção fora finalmente possibilitadas a casais do mesmo sexo e o acesso de lésbicas e mulheres solteiras à PMA está em vias de efectivar-se. Apesar do direitos já conquistados, consideramos que urge um debate profundo em torno do direito à parentalidade através da gestação de substituição; do direito inquestionável das pessoas trans e intersexo ao congelamento do seu material reprodutivo; do acesso de todas a pessoa LGBTQIA+ a cuidados de saúde públicos e livres de preconceito; do reconhecimento da parentalidade para lá do sistema monogâmico” ouviu-se em Coimbra.
A organização da marcha esteve a cargo da PATH, uma plataforma apartidária constituída por um conjunto de colectivos presentes na cidade: Associação Existências; BH; Grupo Amnistia Internacional Coimbra; Grupo de Estudante da Amnistia Internacional da FPCEUC; não te prives – Grupo de Defesa dos Direitos Sexuais; rede ex aequo; UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta.
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Marta Santos