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Como actua o Ministério da Justiça brasileiro no Facebook

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A página do Facebook do Ministério da Justiça do Brasil tem mais de um milhão de seguidores. Com uma intensa actividade online, o Ministério não deixa as questões LGBT de parte.

Esta segunda-feira, 8 de Dezembro, Dia da Família no Brasil, foi pretexto para a partilha de mais uma imagem onde a diversidade da família é sublinhada. “As famílias são de diferentes tipos e tamanhos. Divulgue e compartilhe!” pode ler-se numa legenda que acompanha uma imagem que apresenta vários modelos de família: homoparentais, monoparentais, heterossexuais. Em três horas a imagem em causa obteve mais de 14 mil gostos e 11 mil partilhas.

Mas esta não se trata de uma acção isolada. Diariamente a página lança reptos e campanhas pelo bom funcionamento da justiça neste país.

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Numa campanha alertando para o discurso de ódio podia ler-se: “Governo vai mapear e analisar mensagens com ofensas e apologia ao ódio em ambientes virtuais. O grupo vai identificar redes de apologia e promoção de crimes contra os direitos humanos nas redes sociais e páginas na internet. Leia mais: http://bit.ly/1x5L1SG” e  “Lembre-se que quem compartilha informações, comete o crime também.”

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Noutra comunicação datada de Abril é possível ficar a saber como se tratam as pessoas trans que são detidas no Brasil: “Novos parâmetros para as unidades prisionais: a comunidade LGBT terá espaço de vivência específico para garantir a integridade física; as travestis agora poderão ser chamadas pelo nome social; e transexuais masculinas e femininas serão encaminhadas para prisões femininas. Leia mais: http://bit.ly/1pe2qtP

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No início do ano era a vez de explicar o que significava a sigla LGBT e se a expressão de afectos em públicos é alvo de penalização: “A manifestação de afeto, em público, entre pessoas heterossexuais ou homossexuais não constitui crime, desde que não seja um ato obsceno de cunho sexual. Acesse o Portal do Ministério da Justiça e fique por dentro dos seus direitos."

No Brasil regista-se em média uma morte de uma pessoa LGBT a cada 28 horas. No ano passado foram contabilizados no total 312 assassinatos, mortes e suicídios de gays, travestis, lésbicas e transexuais vítimas de homofobia e transfobia, de acordo com os dados do Grupo Gay da Bahia (GGB).