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Nem na mata se encontram histórias assim

Crime de ódio: três mulheres lésbicas morreram queimadas na Argentina

 

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Alertamos que o artigo abaixo tem conteúdo sensível.
 

Este triplo homicídio aconteceu na madrugada de dia 6 de Maio, no bairro das Carraças, em Buenos Aires, Argentina. O ataque ainda feriu uma quarta mulher.

Pamela Cobbas, Mercedes Roxana Figueroa e Andrea Amarante. Três mulheres que morreram queimadas na sequência de um crime de ódio na Argentina. Sofía Castro Riglos é a única sobrevivente deste macabro acontecimento, estando ainda hospitalizada mas já livre de perigo. 

O autor do crime foi identificado: um homem chamado Justo Fernando Barrientos com 62 anos de idade. Este terá atirado deliberadamente para quarto onde as vítimas se encontravam panos a arder, embebidos em líquido inflamável, com o propósito de matar estas quatro mulheres. Há relatos de que repetidas vezes teria ofendido as vítimas pela sua orientação sexual. O quarto que habitavam as vítimas era de uma pensão para pessoas com problemas económicos e sociais.

Pamela Cobbas, a primeira vítima, de 52 anos, morreu horas depois do ataque enquanto a sua companheira, Mercedes Roxana Figueroa, morreu na passada quinta-feira, dia 9 de Maio. A terceira mulher, Andrea Amarante de 42 anos, morreu no dia 14 de Maio após uma semana a lutar pela vida no hospital. A única sobrevivente do ataque, Sofía Castro Riglos, de 49 anos, continua hospitalizada, mas “está a recuperar e tem um bom prognóstico”, segundo María Rachid, representante da Federação Argentina LGBT+, à agência de notícias AFP. Uma das vítimas estava grávida.

Activistas e grupos da comunidade LGBTQIA+ apontam o dedo ao novo governo e ao próprio presidente da Argentina, Javier Milei, por promover o discurso de ódio contra minorias e fomentar a intolerância contra pessoas LGBTQIA+.

 

Eme Pimentel Santos

 

Se foste ou sabes de alguém que foi alvo de algum ataque verbal ou físico devido à sua orientação sexual, identidade ou expressão de género apresenta queixa junto das autoridades e contacta uma associação de defesa dos direitos das pessoas LGBTIQA+. Alguns contactos abaixo:

Organizações com serviços de apoio às pessoas LGBTI+

API – Associação Plano i (Matosinhos)

APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima - Rede Nacional de Gabinetes 

API - Acção Pela Identidade

AMPLOS - Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género

Casa Qui - Associação de solidariedade social pela inclusão e bem-estar da população LGBT

ILGA Portugal - Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero

Linha LGBT - Linha Telefónica de Apoio e Informação LGBT

Opus Diversidades -  Obra Gay Associação

rede ex aequo -  Associação de jovens LGBTI e apoiantes: geral@rea.pt

Panteras Rosa - Frente de Combate à LesBiGayTransfobia

SOS Voz Amiga - um serviço de ajuda pontual em situações agudas de sofrimento causadas pela Solidão, Ansiedade, Depressão e Risco de Suicídio: 21 354 45 45,  91 280 26 69 ou 96 352 46 60. (entre as 16 e as 24h00)

 

Foto: https://depositphotos.com/pt/

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