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David Bowie não teve medo de ser o primeiro a quebrar as barreiras de género (1947-2016)

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Hoje disse-nos adeus um dos mais carismáticos e talentosos artistas mundiais de sempre. David Bowie tinha acabado de lançar o seu 25º álbum "Blackstar", no passado dia 8 de Janeiro, quando hoje o mundo acordou com a notícia da sua morte. Tinha 69 anos.

A notícia foi anunciada pelo filho do cantor, Duncan Jones, no Facebook e posteriormente difundida pelo Twitter. “Hoje, David Bowie morreu em paz, rodeado pela sua família após uma corajosa batalha de 18 meses contra o cancro. Enquanto muitos de vocês vão partilhar essa perda, nós pedimos que respeitem a privacidade da família durante o seu tempo de luto” são as palavras que se leem na página oficial de Bowie.
O cantor britânico estava longe dos palcos há bastante tempo e por isso o seu regresso era ansiosamente esperado pelos fãs. O álbum "Blackstar", que foi lançado dois dias antes da morte do cantor, convenceu positivamente os críticos de música e muito se fala que o recente single "Lazarus" é um presságio da sua própria morte. No vídeo Bowie aparece extraordinariamente magro, deitado numa cama com uma venda nos olhos enquanto enfrenta o que parece ser uma luta inquietante.
 

Os boatos sobre a sua sexualidade sempre existiram e, em 1976, David Bowie confessou à revista Playboy "é verdade, eu sou bissexual. Mas não posso negar que tirei um grande partido deste facto. Creio que terá sido a melhor coisa que me aconteceu". Esta afirmação trouxe-lhe problemas pois passou a ser rotulado como o cantor bissexual, quando o que  queria era ser reconhecido como um letrista e performer. Sete anos depois, em declaração à revista Rolling Stones acabou por confessar que sempre foi "heterossexual no armário".
No entanto, o seu legado vai bem além da sua sexualidade. A sua contribuição para a música, para a arte e para a cultura ficará para a eternidade. Através das suas letras, das suas composições, mas também da sua imagem sempre muito irreverente. O uso de maquilhagem acompanhou-o durante toda a carreira e é hoje relembrado pela forma como, ao longo de décadas, se conseguiu transformar e reinventar na sua arte. "Heroes" e "Let's Dance" são êxitos mundiais e transversais ao tempo, mas a discografia de Bowie esconde composições sublimes.
Bowie é uma referência para muitos cantores actuais que hoje já prestaram a sua homenagem ao cantor nas redes sociais. Madonna, Cher e Kanye West são alguns exemplos.
 

Madonna David Bowie.jpg 

Bowie esteve em Portugal por duas vezes: a primeira em 1990 onde actuou no Estádo de Alvalade com a digressão Sound + Vision e seis anos depois na 2ª edição do festival Super Bock Super Rock.
 
André Faria

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