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Deputado do CHEGA acusado de dois crimes de prostituição de menores renuncia ao mandato

Nuno Pardal Ribeiro chega

Nuno Pardal Ribeiro, deputado da Assembleia Municipal de Lisboa e vice-presidente distrital de Lisboa pelo partido Chega, foi formalmente acusado pelo Ministério Público de dois crimes de prostituição de menores.

 

O dirigente do Chega renunciou esta quinta-feira ao mandato após ser acusado de prostituição de menores numa notícia que foi avançada pelo jornal Expresso. Um dos casos envolveu um menor de 15 anos. Na altura, Nuno Pardal Ribeiro tinha 51 anos e terá pago 20€m euros ao jovem através de um levantamento via MB Way.

O primeiro contacto entre ambos terá ocorrido através da aplicação Grindr, onde trocaram números de telefone e combinaram um encontro pelo WhatsApp. De acordo com o Ministério Público, encontraram-se junto a uma estação de comboios e seguiram no carro do deputado municipal para um pinhal.

Durante o percurso, o deputado municipal terá perguntado a idade ao rapaz, que lhe respondeu ter 15 anos. Apesar disso, Nuno Pardal Ribeiro terá avançado para actos de natureza sexual, descritos pelo Ministério Público como sexo oral mútuo. Após o encontro, Nuno terá enviado um código MB Way no valor de 20 euros para que o jovem levantasse o dinheiro numa caixa multibanco.

A denúncia chegou às autoridades depois de os pais do menor terem apresentado queixa junto da Polícia Judiciária, ao descobrirem mensagens no WhatsApp, que incluíam pedidos de fotografias nu e questões sobre experiências anteriores do jovem como se já teria estado com um “Daddy”.

O deputado municipal vai agora responder por dois crimes de prostituição de menores — um consumado e outro na forma tentada, por ter agendado um segundo encontro com o jovem.

Contactado pelo Expresso, Nuno Pardal Ribeiro não negou o encontro e afirmou: “Até ser confrontado com este processo, desconhecia por completo que era menor de idade, uma vez que a pessoa em questão estava numa aplicação de encontros para maiores de 18 anos.” Acrescentou ainda: “Irei serenamente proceder à minha defesa, lamentando profundamente a situação desagradável para todas as partes.”

De referir que, neste processo, há outro arguido: um instrutor de voo envolvido no caso da aterragem forçada de uma avioneta em 2017 na Costa da Caparica, que também terá tido um encontro com o mesmo jovem e lhe terá pago 50 euros.

A Direcção do Chega ainda não fez qualquer comentário a propósito deste caso.

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Diogo Araújo

Foto: DN

 

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