No seu manifesto eleitoral é defendido o fim dos privilégios dos altos cargos e dos deputados europeus; o fim de todas as políticas público-privadas; a redução dos impostos para os trabalhadores e o aumento de impostos para as grandes empresas e fortunas; o fim dos paraísos fiscais e offshores; a implementação de um salário mínimo europeu de 1300 euros; um horário de trabalho europeu de 35 horas semanais no máximo e a redução para os 4 dias de trabalho; e que o foco seja a defesa dos serviços públicos.

No manifesto do MAS são ainda mencionadas algumas das lutas que defendem, nomeadamente o fim do fóssil até 2030; os direitos dos imigrantes e emigrantes; os direitos democráticos, contra todas as opressões, nomeadamente o racismo e a xenofobia; o fim da opressão machista e os direitos da Mulher, inclusive através da igualdade salarial; o apoio ao povo da Ucrânia, a solidariedade com o povo palestiniano e o fim dos orçamentos para apoiar qualquer guerra.

Relativamente a medidas para a população LGBTQIAP+, no manifesto eleitoral do MAS é-lhes dedicada apenas uma frase onde se afirmam: “pelos direitos das comunidades LGBT, fim da opressão e discriminação”.

Esta candidatura fica marcada também pela grave crise interna que o partido atravessa, com processos a decorrer no Tribunal Constitucional e em que dois grupos, liderados por Gil Garcia e Renata Cambra, lutam pela liderança do MAS,  e pelas recentes declarações de Renata Cambra, uma das caras do partido e porta-voz do mesmo, a qual ganhou notoriedade nas eleições legislativas de 2022, em que afirma que esta candidatura “não é nossa, não nos representa, é um programa que não subscrevemos e obviamente não faremos qualquer tipo de campanha pela candidatura encabeçada por Gil Garcia”. 

Consulta o programa eleitoral aqui: https://mas.org.pt/index.php/2024/05/16/manifesto-mas-eleitoral-ao-parlamento-europeu-2024/ 

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Paula Monteiro