Esta é a semana da visibilidade arromântica. Sabias?
Este ano, de 16 a 22 de Fevereiro assinala-se a semana da visibilidade arromântica, precisamente após uma semana inteira (ou até quase um mês) de celebração do amor romântico.
Muitas pessoas sentem mais borboletas no estômago à medida que o Dia de São Valentim se aproxima. Os casais (heterossexuais, lésbicos, gays e de todas as formas) preparam-se para comemorar com encontros, gestos românticos e muito mais. No entanto, nem todas as pessoas sentem atracção romântica.
Uma pessoa arromântica é uma pessoa que não sente atracção romântica por nenhum sexo ou género. Quem não é arromântico sente uma necessidade romântica de estar com outra pessoa, as pessoas arromânticas costumam estar satisfeitas simplesmente com a amizade e outros relacionamentos não românticos. A arromanticidade não inibe a capacidade de sentir amor familiar ou o sentimento de amizade.
A orientação arromântica é geralmente considerada inata e não uma escolha pessoal, assim como qualquer outra orientação romântica, e qualquer orientação sexual. Pessoas arromânticas não carecem de ligação emocional ou pessoal, somente não têm necessidade de desenvolver ligações de natureza romântica, continuando a sentir necessidade de apoio empático, porém são satisfeitas através de amizades e ligações familiares.
Como as pessoas de todas as orientações românticas, as pessoas arromânticas podem ter qualquer orientação sexual, neste caso, a orientação sexual é usada para denotar somente a atracção sexual, excluindo a atracção romântica da sua definição padrão e abrangente. É importante notar que a orientação sexual e a orientação romântica são duas coisas diferentes; portanto, uma pessoa pode ser arromântica, mas ainda sentir atracção sexual.
Uma pessoa pode não sentir atracção romântica por nenhum sexo ou género, mas sentir atracção sexual pelo mesmo sexo, um sexo diferente do seu, mais de um sexo, ou até nenhum, sendo essas pessoas assexuais (que podem ser, ou não, também arromânticas).
Pessoas de todas as orientações românticas e sexuais existem na diversidade humana. Todas merecem igual respeito.
Pedro Valente