Milhares de participantes estavam presentes na 14ª edição do evento quando o incidente ocorreu. Um dos presentes contou à imprensa local que "aconteceu tudo muito rápido".

O presidente da Câmara Municipal Nir Barkat declarou: "Não permitiremos uma única desculpa para a existência de violência. Jerusalém é um lugar para todos. Iremos trabalhar com a polícia local para prevenir qualquer tentativa de violência e permitir que todos os grupos e comunidades possam conviver aqui sem serem atacados por aqueles que o tentem fazer de uma forma  perversa".

Um grupo de direita e anti-gay denominado Lehava estava presente na Marcha e tinha feito saber através de um comunicado que não iria deixar passar o evento "em paz". O grupo em causa informou que iria marcar presença envergando cartazes com as mensagens "Mãe, onde está o Pai?" e "Pai, onde está a Mãe?".

Há dez anos, um judeu ultra-ortodoxo esfaqueou três participantes na Marcha do Orgulho LGBT na mesma cidade. Segundo avança a imprensa local o autor do ataque desta quinta-feira terá sido o mesmo que causou três feridos em 2005. O homem em causa, Yishai Shlissel, foi condenado a 12 anos de cadeia, mas foi libertado recentemente.