A dada altura o deputado e presidente da JSD declarou: “Todos os direitos das pessoas podem ser referendados”, considerando como exemplo dessa posição o referendo sobre o aborto. Isabel Moreira contrapôs que os direitos humanos não são referendáveis: “Eu estou aqui, mulher, a debater consigo, deputada eleita e posso votar, porque não houve referendo. Eu posso casar com um negro porque não houve referendo em relação aos casamentos interaciais”, apontou.

Nos últimos dias, as críticas a Hugo Soares têm subido de tom. Adelino Mota, líder da distrital de Braga do Bloco de Esquerda, chamou o deputado do PSD de “fantoche” e de “jotinha retrógrado”, que teve “o seu momento de glória aos piscar os olhos aos sectores mais conservadores de uma Igreja que tem andado de candeias às avessas com o Governo”, escreveu o DN. Hugo Soares foi eleito pelo distrito de Braga, cidade onde já decorreu uma manifestação anti-referendo.

Resumo do debate sobre o referendo da adopção e co-adopção na TVI24 aqui