Esta comunicação surge num documento de 12 páginas publicado esta segunda-feira e que desafia os católicos a aceitar os homossexuais. A revelação surge num momento em que no Vaticano está a decorrer o Sínodo dos Bispos, uma reunião onde participam mais de 200 pessoas ligadas à Igreja, incluindo o Papa Francico. O arcebispo Bruno Forte foi o porta-voz das declarações que estão a ser consideradas inéditas em todo o mundo.

“Será que as nossas comunidades são capazes de aceitar e valorizar a orientação sexual desses indivíduos, sem comprometer a doutrina católica no que se refere à família e ao matrimónio?”, questionam os Bispos do Vaticano. O documento servirá agora de ponto de partida para a reflexão de católicos em todo o mundo durante um ano e está sujeito a alterações. Daqui a um ano um novo Sínodo irá fazer as conclusões sobre o tema.

Esta abertura aos homossexuais por parte da Igreja Católica foi iniciada em 2013 quando o Papa Francisco declarou: "Se uma pessoa é gay, procura Deus e tem boa vontade, quem sou para a julgar?"