Os Prémios Arco-íris, da responsabilidade da ILGA Portugal, serão entregues no dia 13 de Janeiro de 2018 no Estúdio Time Out – Mercado da Ribeira, em Lisboa.
Na lista de vencedores deste ano encontram-se políticos, jornalistas, meios de comunicação social, entidades culturais e profissionais. Assim, a ILGA vai distinguir Catarina Marcelino, ex-secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, pelo envolvimento na formulação de políticas de promoção da igualdade efectiva para as pessoas LGBTI, Graça Fonseca, secretária de Estado da Modernização Administrativa, por ter-se afirmado publicamente como mulher lésbica e Rita Porto, jornalista, pela peça "Já nasceu (mas não sabemos se é menino ou menina)" sobre questões intersexo, publicado no Observador. Zélia Figueiredo, psiquiatra, será premiada pela ILGA pela carreira dedicada ao bem-estar, à protecção e à luta pelos direitos das pessoas trans, a Revista Cristina pela visibilidade sobre as relações lésbicas e gays na edição de Julho de 2017 e a Fundação Calouste Gulbenkian pelo projecto “A Colecção Gulbenkian sai do Armário Dourado?”. O Museu Nacional de Arte Contemporânea será distinguido pela exposição "Género na Arte. Corpo, Sexualidade, Identidade e Resistência” e a Ordem dos Psicólogos Portugueses pelo desenvolvimento do “Guia Orientador da Intervenção Psicológica Com Pessoas LGBT”. Este ano pela primeira vez existirá um Prémio rede ex aequo atribuído por esta associação de jovens LGBTI ao grupo de estudantes da Escola Secundária de Vagos, pelo movimento de apoio gerado depois de duas alunas lésbicas terem sido vítimas de discriminação neste estabelecimento de ensino.