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Joaquim Chissano envia carta a líderes africanos e pede respeito para gays e lésbicas

Joaquim Chissano, o antigo Presidente da República de Moçambique, escreveu uma carta aberta aos líderes africanos em que fala de um momento decisivo para o continente africano e também para o mundo.

A desempenhar funções na Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (ICPD), Chissano incita os líderes africanos a aprender de modo urgente com as lições do passado e a prepararem-se para os desafios que o continente vai atravessar até 2015. “O desenvolvimento desta nova agenda afectará a vida de milhões de pessoas num período crítico para África” pode ler-se na missiva publicada esta terça-feira no African Report.

Chissano encoraja os líderes africanos a tomar uma posição forte na protecção dos direitos humanos e a avançar na direcção das liberdades básicas.” E explica que isso passa pela tomada de decisões informadas sobre sexualidade, saúde, com quem se tem relações sexuais e com quem se tem filhos – sem qualquer tipo de discriminação, coerção ou violência. Para Chissano tal implica informação, serviços de qualidade acessíveis e uma educação sexual inclusiva.

Não podemos continuar a permitir discriminação das pessoas com base na idade, sexo, etnia, origem migratória, orientação sexual ou identidade de género ou com base em qualquer outro aspecto. É o potencial completo de cada ser humano que importa. Como africano e com alguma idade, compreendo a resistência que estas ideias possam causar. Mas se olharmos para trás verificamos que no século passado se deram grandes avanços na história no que respeita aos direitos humanos e liberdades. Os líderes africanos devem estar à frente e não deixar isto para trás. Não neste momento crítico.”

O ex-presidente remata a carta citando Mandela “Ser livre não é apenas vermo-nos livre das correntes, mas sim vivermos de uma maneira a que respeitemos as liberdades dos outros.”

 

Paulo Monteiro

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