Jup do Bairro actua em Lisboa (com vídeos)
Jup do Bairro actua pela primeira vez em Portugal dia 24 de Abril no Musicbox, em Lisboa, ao lado de BADSISTA e Cigarra.
“Comovente”, “energética” e “envolvente” não são adjectivos suficientes para descrever a arte de Jup do Bairro, nem o seu impacto na cena actual brasileira. Artivista, rapper, compositora - e até apresentadora de televisão ao lado da companheira de todas as horas Linn da Quebrada - Jup do Bairro começou desde os 13 anos a exteriorizar as dores, as alegrias e todas as vivências através da música e da escrita. Tenha sido ao lado de Linn da Quebrada na criação do disco “Pajubá” (2017) ou de BADSISTA, com quem formou BAD DO BAIRRO, Jup é uma verdadeira artista “do presente e do agora”, tornando-o claro no lançamento do EP, “Corpo Sem Juízo”.
Com colaborações de Linn da Quebrada, Deize Tigrona, Rico Dalasam, Mulambo e Pininga e produção de BADSISTA, entre outros nomes, “Corpo Sem Juízo” é um manifesto de autoconhecimento feito para ser ouvido e para que a artista se possa ouvir a si mesma. É um trabalho que percorre cantos diferentes da identidade de Jup do Bairro, em temas e em influências - é o caso da faixa “O Corre”, onde nos remete para os tempos de escola; “foi só do, ré, mi, fa, só, lamento e eu era cdf, sentava lá na frente era bixinha e era crente, cê entende?” - ou da balada banhada em synths ao lado de “Luta Por Mim”, a faixa de remate do disco.
À artista de São Paulo junta-se BADSISTA, uma produtora que representa de forma incisiva a comunidade LGBTQ+ e periférica da cidade, tendo tido um papel fundamental no percurso criativo de Jup do Bairro. Desde o lançamento do primeiro EP em 2016, que BADSISTA produziu mixtapes especiais para rádios internacionais, e, um ano depois, ao lado de outras mulheres, lançou o colectivo BANDIDA, a fim de promover de uma forma democrática a igualdade de género dentro desta cena.
Não sendo uma estranha à programação do Musicbox, Cigarra, ou Ágatha Barbosa, é DJ, produtora e label manager. Fez parte da cena underground de São Paulo assim como na formação original da conceituada Voodoohop, há mais de 10 anos. Em 2016, lançou o EP “Límbica” e em 2018 “Ato” pela Tropical Twista Records, onde também foi manager e curadora da compilação Hystereofónica, com três edições e mais de 60 mulheres artistas envolvidas. Ágatha vive em Lisboa, onde criou projectos como Ancestrofuturismo, SOMA, a festa Carniçeira (que acontece no Musicbox), MEME e desenvolve o projecto de performance e música com Tita Maravilha, Trypas Corassão.
Os bilhetes para esta data têm o preço de 15€ e estão disponíveis em musicbox.seetickets.com