LGBTI+: Como é que a homossexualidade é retratada na série "Glória"
Este artigo contém spoilers.
A série Glória estreou esta sexta feira na Netflix e já chegou ao primeiro lugar nas preferências dos espectadores. Para além de toda a história de espionagem do tempo da Guerra Fria e das lamentáveis memórias da Guerra Colonial, o dezanove.pt destaca outros dois momentos na série de interesse para os nossos leitores e de todos aqueles que vão ver a série no mundo inteiro:
Um momento em que se fala da temática LGBTI+ é quando o médico Dr. Miguel, interpretado por Augusto Madeira, está a ser interrogado e é acusado de ser homossexual. Mais um exemplo do uso da orientação sexual das pessoas LGBTI+ como insulto.
Outro momento é quando se descobre que Sofia, a mulher do Ramiro, papel desempenhado pela actriz Maria João Pinho, manteve uma relação com outra mulher na série, Mia, interpretada pela actriz, Victória Guerra. Quando isto é descoberto usam isso como chantagem. Lembrar que esta série se passa nos anos 60 e no interior de Portugal. Um retrato muitas vezes ainda existente no nosso país mesmo 61 anos depois. A homossexualidade só deixou de ser crime em Portugal no ano de 1982.
João Oliveira