Lisboa, Braga e Porto: Volta a assinalar-se o Dia Nacional da Visibilidade Trans em Portugal
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Em Lisboa, a concentração para a marcha está marcada para Domingo, dia 30 de Março, às 15 horas, no Largo do Intendente. Os participantes marcharão de forma simbólica e reivindicativa atravessando a Rua do Benformoso até à Ribeira das Naus, onde serão lidos os discursos. Aí haverá um microfone aberto e performances.
No dia seguinte, segunda-feira, 31 de Março, a Transmutar - Rede de Activistas Trans, Não-Bináries e Intersexo responsável por assinalar esta iniciativa em Lisboa convida e informa a comunidade a ocupar "o espaço público, sendo visíveis e existindo fora da narrativa de medo e luta que nos desumaniza e descontextualiza. Vem conviver, cuidar, descansar e desfrutar de um fim de tarde juntes, centrando este dia na nossa comunidade". Ponto de encontro: Ribeira das Naus, 18 horas.
Em Braga é isto que está previsto:
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No Porto:
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Entretanto, o perfil da Marcha do Orgulho LGBTI+ do Porto lançou no Instagram um post resumo que denuncia as políticas neofascistas transfóbicas de Donald Trump.
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Os tempos que vivemos mostram que os retrocessos ameaçam conquistas importantes. "Esta marcha não é sobre impor nada a ninguém, mas, sim, sobre reivindicar o direito à identidade, à saúde, à educação e, acima de tudo, à existência. Ninguém deve ser silenciado, invalidado ou tratado com desumanidade ser trans é tão natural quanta qualquer outra identidade, e a luta por direitos não deveria ser um debate, mas um compromisso da sociedade como um todo", afirma Giovanna Tavares no Público.
O Dia Internacional da Visibilidade Trans, assinalado a 31 de Março, foi criado pela activista trans norte-americana Rachel Crandall, em 2009, contra a falta de reconhecimento das pessoas trans dentro da própria comunidade LGBTI e contra o facto de a única efeméride reconhecida à comunidade transgénero ser, à data, o Dia Internacional da Memória Trans, (assinalado a 20 de Novembro) que lembra as pessoas trans assassinadas.
Desde 2023, a data passou também a ser assinalada em Portugal como Dia Nacional, depois de aprovada na Assembleia da República com os votos a favor do PS, Iniciativa Liberal, PCP, BE e dos deputados únicos do PAN e do Livre.