Na sinopse da peça podemos ler:
"O simplismo de uma consulta terapêutica. A inevitável realidade contemplada a olho nu, desarmada ou não. O incómodo das questões que adoçam a alma e amargam a máscara. Geni é o retrato fiel de uma sociedade calejada, carente de reflexão, de escuta, de docilidade. Baseada na personagem Geni, da obra "Geni e o Zepelim" (1978, do musical "Ópera do malandro", do cantor e compositor brasileiro Chico Buarque), o monólogo propõe o autoquestionamento e a quebra de padrões fortemente enraizados no comportamento. A personagem responde às perguntas com poesia, com arte e, imediatamente, desmistifica a ideia de ausência de intelectualidade de uma travesti que se considera clássica e que, mesmo forte, também é vulnerável às dores da vida. O texto desafia os limites de uma expressão corporal e facial, propõe força cénica e colecciona olhares directos com o público. "Jogar pedra na Geni"?, não pode!"
A peça destina-se a maiores de 16 anos Um encontro introspectivo a não perder. Billhetes à venda nos locais habituais e no site da BOL.

Marisa Valente