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Marchas pedem fim da violência contra as mulheres

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Na próxima quarta-feira, dia 25 de Novembro, pelas 18 horas, sairá da Praça do Comércio, com destino ao Rossio, em Lisboa, a 5ª Marcha pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. Esta acção, convocada por numerosas organizações da sociedade civil, procura dar visibilidade às graves formas de violência que se exercem sobre as mulheres, consequência de sistemas culturais e políticos que conferem primazia ao patriarcado.

25 de Novembro foi decretado pela Assembleia Geral das Nações Unidas como Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres. Desde 1999 este dia é assinalado como um oportunidade de reconhecimento, luta e resistência contra todas as formas de sexismo, discriminação e desigualdade contra mulheres e meninas.

Na convocatória para este Marcha, lê-se: “Queremos combater as causas desta violência, exigimos a eliminação das discriminações e a transformação das mentalidades que legitimam a sua perpetuação. É imperativo pôr fim a estes crimes - violência doméstica, violência sexual, violação, assédio sexual, assédio moral, tráfico de mulheres, “crimes de honra”, casamentos forçados, mutilação genital feminina e femicídio.”

A Convenção do Conselho da Europa para a Prevenção e Combate à Violência Contra as Mulheres e a Violência Doméstica – Convenção de Istambul – lembra que a violência atinge de forma desproporcionada as mulheres, pelo que a violência de género representa uma desigualdade global e sistemática e uma das principais violações dos direitos humanos no mundo.

Organizam a 5ª Marcha pelo Fim da Violência Contra as Mulheres: Amnistia Internacional Portugal; Associação de Mulheres Contra a Violência (AMCV); Associação para o Planeamento da Família (APF); Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV); Associação Portuguesa de Mulheres Juristas (APMJ); Casa do Brasil de Lisboa; Comissão de Mulheres da União Geral de Trabalhadores (UGT); Conselho Nacional de Juventude (CNJ); Departamento para os Direitos Sociais da Câmara Municipal de Lisboa; Escola Profissional Agostinho Roseta; Espaço das Aguncheiras Cooperativa Cultural; Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa (GTOLx); Plataforma Maria Capaz; Plataforma Portuguesa pelos Direitos das Mulheres (PpDM); União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR).

Mais informações sobre a Marcha de Lisboa em: www.facebook.com/MarchapeloFimdaViolenciaContraasMulheres2015

 

Acções noutros pontos do país:

Também em Coimbra se realiza no mesmo dia uma marcha com o mesmo propósito. Informações aqui.

No Porto assinala-se e evoca-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres já este Sábado a partir das 15h30 na Praça da Batalha. Informações aqui.

A Invicta reserva o dia 25, quarta-feira, para uma performance que vai decorrer na estação de metro da Trindade ou na Rua de Santa Catarina. Informações a divulgar aqui

 

Mónica Guerreiro