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Mesmo sem Marcha do Orgulho LGBTI, muitas pessoas protestaram este Sábado na Avenida da Liberdade

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O parecer desfavorável da DGS em relação à realização Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa, não foi suficiente para desmobilizar cerca de 2000 pessoas que compareceram este Sábado à tarde na Avenida da Liberdade, em Lisboa. O parecer conhecido na sexta-feira à noite levou as organizações da comissão  da Marcha do Orgulho LGBTI de Lisboa a  decidir pelo cancelamento formal da mesma.

Os participantes começaram por se reunir junto à Rotunda do Marquês com cartazes e bandeiras e seguiram depois pelo passeio até aos Restauradores empunhando, faixas, cartazes e gritando palavras de ordem.

Vê aqui o álbum de fotos da tarde de Sábado na Avenida.

Recorde-se que há menos de 24 horas, o parecer desfavorável da DGS tinha o factor decisivo para a mudança de posição da Comissão Organizadora (CO) da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa, que na sexta-feira à noite deliberou pela não realização da Marcha do Orgulho agendada para este Sábado, 19 de Junho, na mesma Avenida da Liberdade em Lisboa. A CO considerou a comunicação tardia da DGS como "uma desconsideração pelas sucessivas tentativas de contacto para planeamento duma marcha política segura, e ainda um profundo desconhecimento sobre a sua natureza e o que esta representa para a nossa comunidade."  As 14 entidades que compõem a CO afirmam, "que a emissão de um parecer tão desfavorável num momento em que já nem um cancelamento público é eficaz acaba por se traduzir, na prática, numa forma encapotada de limitação de direitos políticos, em concreto, do direito de manifestação".

Segundo a CO a DGS admitia a realização da Marcha LGBTI+ mais tarde, num contexto epidemiológico mais favorável, mas com recomendações que a CO considerava "inexequíveis" e até "ilegais" como a medição de temperatura corporal, a existência de instalações sanitárias e de isolamento, e um registo de todas as pessoas participantes.

Ainda antes do comunicado formal da CO da da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa, já as associações AMPLOS e ILGA Portugal, que integram a comissão organizadora, tinham informado da sua não participação na marcha. A AMPLOS considerou a alteração do contexto de saúde pública associado à crise da covid-19 na área metropolitana de Lisboa a principal razão para a sua não presença formal. Para a ILGA não existiam condições para a realização da Marcha, mencionando ainda a sua posição de responsabilidade pública face ao contexto de pandemia. 

Mal foi conhecido o cancelamento da Marcha surgiram nas redes sociais vários comentários de compreensão face à situação pandémica que Lisboa atravessa e porque a realizar-se nesta data impediria a presença participantes vindos do exterior da Área Metropolitana de Lisboa. No entanto, e ao mesmo tempo, várias pessoas manifestaram a sua intenção de continuar a marcar presença na Avenida da Liberdade mesmo depois de terem conhecimento que a marcha fora cancelada.

Vê o ambiente vivido esta tarde na Avenida da Liberdade nos vídeos do colectivo Panteras Rosa. "A nossa luta é todo o dia, contra  machismo,  racismo e transfobia" é um dos gritos das pessoas presentes. Representante s da associação Opus Diversidades, do Sindicato de Estudantes e do colectivo Semear o Futuro também marcaram presença.


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