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O QueerLisboa 21 realiza-se de 15 a 23 de Setembro no Cinema São Jorge e o QueerPorto 3 entre os dias 4 a 8 de Outubro no Teatro Rivoli. Aqui ficam alguns detalhes da programação.

 

Abertura em Lisboa. O QueerLisboa inaugura a sua 21.ª edição com a estreia nacional do aguardado “God’s Own Country” (2017), realizado por Francis Lee, premiado com o Directing Award da secção World Cinema Dramatic do Festival de Sundance, e que teve honras de abertura da última edição do Festival de Cinema de Edimburgo. O realizador nasceu no Yorkshire, onde se passa a ação do filme, que é parcialmente inspirado na sua vida. É neste cenário agreste que vive Johnny, agricultor, com o seu pai e avó, que leva uma rotina pacata, entre o trabalho e furtivos encontros sexuais, até à chegada do romeno Gheorghe, que o vem ajudar na quinta.

 

Encerramento no Porto. Também em estreia nacional, “1:54” (2016), de Yan England, aborda a problemática do bullying nas escolas, acompanhando as lutas quotidianas de Tim, entre os problemas na família e na escola. Protagonizado por Antoine Olivier Pilon (protagonista de Mommy, de Xavier Dolan), as disputas no meio da alta competição das provas de atletismo escolares e o bullying que daí resulta, tem feito deste título também uma importante ferramenta junto de estudantes no sentido de uma sensibilização para esta temática. O filme será exibido no encerramento do QueerPorto e, em Lisboa, será apresentado em sessão especial na noite de dia 22 de Setembro, às 22h, na Sala Manoel de Oliveira, com a presença de Yan England.

 

Destaque para Shu Lea Cheang em Lisboa. O 21.º QueerLisboa vai homenagear e convidar uma das mais inovadoras realizadoras e artistas multimédia da atualidade, tendo sido uma das primeiras artistas a trabalhar a Internet como ferramenta artística: Shu Lea Cheang. A artista, natural de Taiwan, cujos trabalhos fazem parte das coleções de instituições como o Museu Guggenheim ou o Whitney Museum of American Art, será alvo de uma retrospectiva a ter lugar no Cinema São Jorge e no MNAC – Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado. No âmbito desta retrospectiva, será exibido em estreia internacional o projecto “Wonders Wander”, concebido propositadamente para o Madrid Pride 2017 e que explora uma nova geração queer, que inclui refugiados, migrantes e transfeministas. Será também exibida em formato de instalação, durante o dia 21 de setembro, no âmbito da exposição Arte e Género, do MNAC, a obra interactiva Brandon, inspirada na história de vida de Brandon Teena (conhecido do grande público no filme “Boys Don’t Cry”), e que em 1998 foi concebida para ser vista na Internet, comissariada e restaurada em 2017 pelo Museu Guggenheim de Nova Iorque.

E para Peter Friedman no Porto. A 3.ª edição do Queer Porto vai dar destaque à obra do realizador norte-americano Peter Friedman, autor de um dos mais importantes documentários sobre o VIH/Sida e as suas implicações sociais e políticas, “Silverlake Life: The View From Here” (1993), que será exibido em estreia nacional, com a presença do realizador no Porto. Silverlake Life foi realizado com Tom Joslin, de quem será exibido em estreia absoluta o documentário “Black Star: Autobiography of a Close Friend” (1977), uma prequela de “Silverlake Life”.

 

Fonte: QueerPorto/QueerLisboa

 

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