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Opus Diversidades: Há 25 anos a abraçar pessoas e a abrir horizontes

A associação LGBTI+ completa hoje 25 anos de existência e ao serviço da sociedade

 

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A Opus Diversidades (ex-Opus Gay, e registada como Obra Gay Associação) foi fundada a 28 de Junho de 1997 por António Serzedelo (registada notarialmente por escritura em 9 de Abril de 1998), dia do Orgulho LGBTI+ e dia do 28º aniversário da Revolta de Stonewall, tendo como base o conceito de que o indivíduo e a sociedade são entidades inseparáveis no contexto psico-social.

O seu fundador é actualmente o mais antigo activista LGBT em Portugal, e o principal autor do Manifesto de Axção Homossexual Revolucionária (MAHR) – Liberdade para as Minorias Sexuais, publicado logo a seguir ao 25 de Abril de 1974.

A Associação surgiu no âmbito da conjuntura social e reivindicativa dos direitos universais de liberdade e igualdade, que as profundas mudanças na concepção de orientação sexual e identidade de género, das últimas décadas do século XX, veio ajudar a consubstanciar.
Desde a sua fundação, a esmagadora maioria das Direcções foram presididas pelo fundador, António Serzedelo, exceptuando-se um único mandato, no período 2006/2007, presidida por Valter Filipe. A partir de Junho de 2020 e até 2023, iniciou funções uma nova Direcção, presidida por Hélder Bértolo, acompanhado pela Vice-Presidência de Larissa Belo e Paulo Rainho.
A Opus Diversidades procurou sempre, quer pelo debate sociopolítico, quer por protocolos com outras instituições, implementar medidas activas, de apoio e defesa dos direitos das comunidades LGBTQI+, nos domínios da saúde, do trabalho, da família, da educação e lutar pela eliminação de qualquer tipo de discriminação ou assédio. Desta forma, é uma referência internacional em questões sobre a comunidade LGBTQI+.
Actualmente, a Direção da Opus Diversidades definiu que a sua acção seria direccionada para, não exceptuando a comunidade LGBTQI+, o apoio psico-social da comunidade LGBTQI+ sénior, de pessoas trans e intersexo, lésbicas, migrantes e requerentes de asilo, propondo, ainda, aliar-se a projectos de consciencialização para a importância de uma interação ecológica positiva entre o ser humano e o meio ambiente (integrante da Rede Stop UE-Mercosul).

A Sede da Associação funcionou, quase sempre, desde a sua fundação, como Casa de Acolhimento Temporário de Emergência (CATE). Esta Casa recebe pessoas em situação de desprotecção e vulnerabilidade e que necessitam de apoio social. Entre outras situações, destacam-se: Pessoas vítimas de violência doméstica; Pessoas em situação de perda ou ausência de autonomia; Pessoas sem-abrigo; Pessoas migrantes; Pessoas refugiadas ou requerentes de asilo.
Para além destas pessoas, apoiam-se também pessoas LGBTQI+ trabalhadoras do sexo, pessoas trans em processo de transição, etc. todas em situação de sem-abrigo.
«Acho que é histórico. Termos hoje pela primeira vez assinado um acordo para responder a uma população específica LGBTI. Não havia nenhum acordo específico para uma solução de acolhimento para essa população. Também é um dia histórico nesse sentido. É uma porta que se abre, escancarada, que é para não fechar.», reconhece Ana Mendes Godinho - Ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social.