Os 5 melhores filmes femininos LGBT da Netflix
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A literatura e o cinema foram, provavelmente, as primeiras formas de arte a apresentar livros e filmes com temática LGBTQI+. Ainda que, algumas pessoas, independentemente do status social, da idade e da região, continuem a manter um tabu sobre a comunidade gay, o certo é que grandes passos têm sido edificados, em vários sectores, para o reconhecimento e afirmação de pessoas LGBTQI+.
A este propósito, fomos espreitar a lista de melhores filmes LGBT feminino, cujas histórias impactantes e emocionais podem transformar e enaltecer a visão do mundo sobre a comunidade.
Focamos a nossa atenção nos melhores filmes LGBT feminino Netflix, o serviço de streaming mais popular em Portugal. De acordo com artigo publicado no Eco, «Em 2021, eram 3,6 milhões os portugueses que assistiam a conteúdos através de plataformas de streaming, com a Netflix a manter-se líder no mercado do streaming, com 77,6% das subscrições.»
Como se pode ler na página oficial da Netflix, na área dedicada a filmes gays e lésbicas «Amor é amor. Drama é drama. Comédia é comédia. Esta coleção diversificada de filmes e programas celebra histórias de gays, lésbicas, bissexuais, transgénero e queer.»
Apresentamos, de seguida, alguns filmes focados nesta temática, não só para o público LGBT, mas para todos os espectadores, com mensagens de resiliência e de superação, que nos fazem acreditar que o mundo pode ser um lugar mais justo e mais humano.
Revelação, 2020: “Disclosure: Ser Trans em Hollywood”
Neste documentário, com produção executiva de Laverne Cox , pensadores e mentes criativas transexuais de renome partilham as suas perspectivas e análises acerca do impacto de Hollywood na comunidade trans.
O documentário apresenta entrevistas com Lilly Wachowski, Yance Ford, Mj Rodriguez e mais.
Secreto e Proibido, 2020: “A Secret Love”
Outro documentário impactante sobre um amor em segredo ao longo de décadas e de diferentes épocas de pensamento. Realizado por Chris Bolan, descobrimos como “sair do armário” no final da vida também tem os seus próprios desafios.
Esta é a história biográfica de Pat Henschel e a jogadora de basebol Terry Donahue, que se conheceram em 1947 e iniciam um relacionamento que duraria mais de 70 anos.
Robyn Bahr, crítico de cinema do The Hollywood Reporter, escreveu que A Secret Love é «terno sem ser enjoativo, natural sem parecer artificial».
Georgie Stone: O Sonho de Uma Vida, 2022
O documentário apresenta a vida de Georgie Stone, numa história desde a infância até à adolescência, com foco na sua batalha pelos direitos dos transexuais.
Recorde-se que, após este documentário, a jovem atriz australiano afirmou «Tendo crescido como uma criança transgénero na Austrália, nunca conheci ninguém como eu. Durante muito tempo, pensei que era a única pessoa no mundo que sentia o que eu sentia. Apesar de ter o apoio da minha família, senti-me isolada e sozinha.»
Gianna Nannini: A Eterna Rebelde, 2024
A italiana Gianna Nannini, uma das grandes estrelas do rock, revela as barreiras erguidas pela família e pela indústria, que a isolavam do seu sonho.
Uma história com 30 anos, desde a infância e origens da vida e carreira da artista até à sua consagração, passando pelo ponto de viragem que dividiu a vida de Gianna em duas partes, chegando a ser considerado o seu verdadeiro nascimento: o ano de 1983.
O filme mostra como a cantora foi capaz de formar emoções através das músicas e da sua poesia.
Disobedience, 2017
A história de uma fotógrafa de Nova Iorque, que se vê forçada a regressar à sua comunidade. A mesma que a tinha rejeitado, pela paixão que nutria pela sua amiga de infância.
Ronit volta à sua cidade natal após a morte de seu pai, onde recorda a paixão proibida pela melhor amiga de infância, actualmente casada com seu primo, e as duas entram numa espiral que mescla sexo e espiritualidade.
Escrito por Lelio e Rebecca Lenkiewicz e baseado no livro de Naomi Alderman, o filme é protagonizado por Rachel Weisz, Rachel McAdams e Alessandro Nivola.
Considerações finais
Como se constata, grande parte dos filmes são documentários, o que, em última instância, revela a necessidade urgente de afirmação e aceitação da comunidade LGBT, numa luta intensa por igualdade, equidade e justiça.
Felizmente, artes como o cinema, a literatura ou a música, têm dado voz à comunidade LGBTQI+ que merece, como sempre deveria ter sido, o mesmo respeito, empatia e amor. Olhar para pessoas e ver pessoas: é talvez isso que o cinema mais tenta fazer. Sem rótulos, grupos ou distinções, um ser humano é uma pessoa, seja qual for a sua orientação ou as suas escolhas.