Pedro Arroja: "A educação dessas crianças vai sair deficiente" (com vídeo)
Duas semanas depois do economista Pedro Arroja ter gerado controvérsia ao referir-se às "meninas do Bloco de Esquerda no Parlamento" como "esganiçadas", esta semana o comentador do Porto Canal abordou a aprovação da adopção por casais do mesmo sexo com observações estereotipadas, sexistas e transfóbicas.
O professor universitário baseia a sua argumentação durante 20 minutos sobre três pilares que diz justificarem esta decisão dos deputados. O facto destes deputados acreditarem que “os homens são iguais às mulheres” é o primeiro pilar, o segundo é o facto de acreditarem que “a escolha do sexo, ou do género, é uma matéria de escolha individual“ e o terceiro é o facto de serem ateus, “não acreditam em deus”.
Para justificar a sua teoria, o economista filosofa sobre quem decidiu que ele, por exemplo, tivesse “órgãos genitais de homem”. Afirma que não foi ele que escolheu, nem a sua mãe, nem o seu pai, chegando por isso a uma resposta “absolutamente racional”: “foi Deus”. Pedro Arroja aponta o dedo aos deputados por acharem que cada pessoa é livre de definir-se a si própria, acusando-os de “filósofos de café”.
Rapidamente os argumentos caem sobre o que é o papel do homem e da mulher na sociedade onde o comentador não se inibe de afirmar que “o espírito de uma mulher funciona de uma maneira radicalmente diferente do espírito de um homem”: “O que seria uma sociedade feita só de homens? E só de mulheres? Uma sociedade só de homens seria uma sociedade violenta, a lutar uns contra os outros. Uma sociedade só de mulheres: nada acontecia, nada mudava. Falava-se muito, porque as mulheres são muito faladoras. Mas decisões, definir um caminho para aquela sociedade evoluir nunca se tomariam. Porque elas nunca estariam de acordo. Uma sociedade só de homens acaba na violência. Uma sociedade só de mulheres permanece igual, é uma sociedade desinteressante.” afirma Pedro Arroja ao Porto Canal.
André Faria