PrEP oficializada no Brasil, em Portugal está quase
A profilaxia pré-exposição (PrEP) está a entrar na agenda de saúde pública de vários países. É o caso de Portugal e do Brasil.
Do outro lado do Atlântico, foi publicada uma portaria do Ministério no Diário Oficial da União que determina a integração da PrEP no sistema de saúde público. Em termos práticos, a PrEP terá de ficar disponível no prazo de quatro meses. O governo brasileiro calcula que no primeiro ano a PrEP chegue a sete mil pessoas, que integram as chamadas populações-chave como profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens, pessoas trans e casais sero-discordantes (em que um dos parceiros é seropositivo).
Em Portugal, segundo avançou o Jornal de Notícias, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, determinou que o Infarmed faça uma avaliação prévia dos medicamentos e que a Direcção-Geral da Saúde defina regras de prescrição e de acesso à PrEP. Estas entidades têm agora um mês para se pronunciarem. No caso português, os grupos com possibilidade de acesso à PrEP, segundo o Jornal de Notícias, deverão ser homossexuais, casais sero-discordantes e utilizadores de drogas endovenosas.
Em 2016 foram diagnosticados 841 novos casos de infecção por VIH em Portugal.