O filme de abertura será “Indianara” (2019) de Aude Chevalier-Beaumel e Marcelo Barbosa, a exibir na noite de 20 de Setembro. O documentário segue o percurso de luta e resistência (do impeachment de Dilma e presidência de Temer, à eleição de Bolsonaro, passando pelo assassinato de Marielle Franco) da activista transgénero Indianare Siqueira.

O Queer Lisboa será também palco da antestreia nacional de “Golpe de Sol” (2019), o mais recente filme do realizador Vicente Alves do Ó. Depois dos biopics “Florbela” e “Al Berto”, Alves do Ó conta agora uma história com quatro protagonistas que, à volta de uma piscina numa casa isolada no campo, esperam em sobressalto uma quinta personagem. Trata-se de um homem, ex-amante comum aos quatro amigos.

O festival terá também um ciclo “Berlinale Panorama 40”, que propõe um olhar a alguns dos filmes que fizeram o percurso de uma das mais ousadas e inspiradoras montras de cinema não alinhado (incluindo o cinema queer) na Europa.

O programa Queer Focus terá como mote Ecosex, com os filmes “Water Makes Us Wet: an Ecosexual Adventure” (2018), de Beth Stephens e Annie Sprinkle, e “Ecosex, a User’s Manual” (2018), de Isabelle Carlier, que servirão de manual para uma total imersão num universo que propõe a ecossexualidade como nova identidade sexual. Haverá uma mostra fotográfica dedicada aos 20 anos da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa, que irá estar patente no Cinema São Jorge.