O massacre de Orlando motivou a criação de um movimento LGBT em Ponta Delgada. Pedro Morais e Tiago Paquete, com 21 anos e 25 anos respectivamente, e ambos estudantes decidiram juntar-se e começar a intervir localmente. Desde então ideias não lhes faltam. Conhece-os na primeira entrevista que dão acerca da criação da sua iniciativa em prol da igualdade e dos Direitos LGBTI na ilha de S. Miguel.
"O direito de nos manifestarmos e de termos orgulho naquilo que somos, naquilo que nos dá prazer, de quem gostamos, de defender as nossas convicções, são direitos humanos, fundamento de qualquer regime democrático." Assim começa o voto de saudação à Marcha LGBT dos Açores, apresentado no Parlamento dos Açores pelo Bloco de Esquerda e aprovado a 11 de Setembro com os votos de todas as bancadas e abstenção do PSD Açores.
A Marcha LGBT que percorreu este Sábado as ruas de Ponta Delgada foi a menos participada de sempre. Na terceira edição, cerca de 12 pessoas integraram a manifestação.
“Abrir armários, criar pontes” é o tema do terceiro festival anual LGBTS nos Açores, Festival Pride Azores, que vai decorrer em Ponta Delgada, de 28 a 30 de Agosto.
17 de Maio foi o Dia Internacional Contra a Homofobia e Transfobia. Nos Açores esta data foi marcada, pela terceira vez, pela associação LGBT Pride Azores. Desta vez coube à cidade Património Mundial de ser a anfitriã, depois de em anos passados a Horta e São Roque do Pico terem sido os locais do evento de sensibilização de assuntos LGBT.
A associação Pride Azores assinala o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia (17 de Maio) com uma acção pública na capital da Ilha Terceira.
Dezenas de pessoas marcharam este Sábado na II Marcha LGBT dos Açores, em Ponta Delgada. A iniciativa foi organizada, pelo segundo ano, pela associação Pride Azores.
A marcha iniciou junto das Portas da Cidade, atravessou algumas artérias da capital de S. Miguel, e terminou com os discursos dos responsáveis pelas organizações participantes e organismos convidados.
Este ano, pela primeira vez, o Projecto Educação LGBT da rede ex aequo, cujo objectivo é a realização de sessões de esclarecimento sobre os temas da orientação sexual e identidade de género em estabelecimentos de ensino, vai chegar aos Açores. De 21 de Janeiro a 1 de Fevereiro vão realizar-se 35 sessões de esclarecimento deste projecto (PE) na Escola Básica e Secundária Tomás de Borba, em Angra do Heroísmo, na Terceira.
A concentração estava marcada para as 17 horas nas Portas da Cidade, em Ponta Delgada. Pouco depois da hora agendada, começaram a chegar grupos de pessoas que rapidamente deram cor à praça cinzenta do basalto enquanto muitas pessoas paravam nos passeios e cedo a praça ficou rodeada de “curiosos”.
Uma conversa acerca dos vários motivos para participar na 1ª Marcha LGBT dos Açores deu início ao terceiro dia de actividades do Festival Pride Azores. Os testemunhos na primeira pessoa foram dados num debate intitulado “Ser LGBT nos Açores”.
A sessão “Poemas no Jardim” foi a primeira de um conjunto de actividades do segundo dia do Festival Pride Azores que decorre até Sábado em Ponta Delgada. A iniciativa juntou várias pessoas no jardim Anthero de Quental que leram poemas e textos da autoria de Eduardo Galeano, António Botto, Virginia Woolf, Clarice Lispector, Oscar Wilde. Sofia Montenegro (na foto) aproveitou oportunidade para apresentar escritos da sua autoria.
Arrancou esta terça-feira em Ponta Delgada o primeiro festival de temática LGBT nos Açores. A sessão de abertura teve lugar no auditório da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada.
Começa já a 28 de Agosto e prolonga-se até 1 de Setembro. O primeiro Pride Azores vai decorrer em Ponta Delgada. "Espero que a Marcha seja um dos pontos mais altos do Festival Pride Azores. Sendo a primeira manifestação LGBT nos Açores e com o apoio dos nossos simpatizantes, espero que algumas pessoas se juntem nas Portas da Cidade a prol dos direitos humanos para todos os seres humanos", contou ao dezanove Terry Costa (foto), presidente da associação Pride Azores, responsável pela semana que vai pôr os direitos LGBT em destaque no arquipélago.
O deputado do CDS-PP Pedro Medina criticou num requerimento entregue no Parlamento dos Açores o apoio do governo regional à realização do primeiro Orgulho Gay do arquipélago, previsto para o próximo ano em S. Miguel. "O Governo Regional dos Açores parece estar mais preocupado em importar eventos que não tem a ver com as nossas gentes, em vez de potenciar a nossa cultura", pode ler-se no documento. O deputado regional, que põe também em causa o montante que o governo poderá gastar no projecto, considera que "a Parada Gay não trará qualquer mais-valia do ponto de vista sócio-cultural para o desenvolvimento e afirmação dos Açores no contexto nacional e internacional, e levanta-nos sérias dúvidas o patrocínio do Governo Regional esse tipo de evento".
O anúncio da primeira Marcha do Orgulho Gay nos Açores em 2012, avançado na semana passada gerou bastantes comentários nas redes sociais. Mas foi na imprensa local que surgiram as reacções mais polémicas. João Rocha, cronista do jornal “A União”, é o autor de uma crónica intitulada “Açores de rabo para o ar” em que considera o evento agendado para 2012 em S. Miguel “um exercício de pura esquizofrenia, uma manifestação espalhafatosa que só pode envergonhar os homossexuais sensatos”. O autor da crónica diz ter uma opinião “radicalmente diferente” e cita Graça Castanho, da Direcção Regional das Comunidades, entidade promotora da iniciativa, que “encontra na parada gay ‘um exercício de aceitação do outro’”
Em 2012 a ilha de São Miguel será o palco de uma marcha do orgulho LGBT. O anúncio foi feito pela directora regional das comunidades, Graça Castanho, do Governo Regional dos Açores. Ao dezanove, fonte da Direcção Regional das Comunidades referiu que a iniciativa será realizada "em parceria com instituições regionais e internacionais ligadas aos direitos". "Na altura certa", refere a mesma fonte, "juntamente com os parceiros", a entidade regional "terá todo o gosto em prestar declarações sobre o assunto em conferência de imprensa. A realizar-se, esta será a primeira marcha do orgulho LGBT no arquipélago.