Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Dezanove
A Saber

Em Portugal e no Mundo

A Fazer

Boas ideias para dentro e fora de casa

A Cuidar

As melhores dicas para uma vida ‘cool’ e saudável

A Ver

As imagens e os vídeos do momento

Praia 19

Nem na mata se encontram histórias assim

Marcos, inovações normativas e lacunas das leis 10/2022, "Solo Sí Es Sí",  e 4/2023, "Lei Trans" em Espanha

banner opiniao_mcc (1).png

As leis n.º 10/2022, de 6 de Setembro, para a garantia integral da liberdade sexual; e n.º  4/2023, de 28 de Fevereiro, para a igualdade real e efectiva das pessoas trans e para a  garantia dos direitos das pessoas LGTBI foram dois dos projectos legislativos que mais  debate público geraram (e continuam a gerar) em Espanha. Talvez isso se deva à grande relevância  social dos temas abordados por estas leis (liberdade sexual e protecção dos direitos das  pessoas LGTBI, em especial das pessoas trans), o que é revelador da importância de se dispor de legislação a este respeito. No entanto, é de salientar que ambas as leis têm sido objecto de múltiplas vozes críticas. Neste artigo, analisaremos brevemente as luzes  e as sombras de ambos os actos legislativos.  

 

 

Por linhas demasiado tortas

joão barbosa

O ano passado, no que poderia ser chamado “o mês da vergonha”, que se seguiu ao Mês do Orgulho, tive oportunidade de referir que, como uma alegoria para o fenómeno mental da dissonância cognitiva, era vergonhoso pensar-se em dar (literalmente) palco a um mega-evento da Igreja Católica Apostólica Romana (vulgo ICAR), ao mesmo tempo que se começava a falar dos resultados preliminares da comissão independente de inquérito (projectoDar Voz Ao Silêncio”) sobre o drama das crianças abusadas por essa mesma instituição, num artigo em que listei muitas das razões pelas quais considero a ICAR como a fonte moral de praticamente todos os preconceitos contra mulheres e minorias no Ocidente, muito em especial a comunidade LGBTQIA+.

 

600 casos de homens vítimas de abusos sexuais pediram ajuda à Quebrar o Silêncio

quebrar o silencio abuso sexual

A Quebrar o Silêncio voltou a registar um aumento nos pedidos de ajuda e nos seis anos de existência contabilizou cerca de 600 casos de homens vítimas de abusos sexuais. A associação celebra o seu sexto aniversário hoje, 19 de Janeiro, e para assinalar a data apresenta novos dados. Em 2022, 127 homens e rapazes vítimas de abuso sexual procuraram a associação, com uma média de 10,5 novos casos por mês. Janeiro e Setembro foram os meses com a maior procura, tendo a associação registado 18 novos pedidos em cada um destes meses.

 

Abuso sexual de homens que têm sexo com homens

ANGELO FERNANDES quebrar silencio

Os homens e rapazes também são vítimas de violência sexual — sobre isso não há dúvidas. Sabemos que um em cada seis homens é vítima de alguma forma de abuso sexual antes dos 18 anos. Também sabemos que o abuso não está relacionado com a orientação sexual das vítimas (ou de quem abusa). Ou seja, os homens vitimados podem ser heterossexuais, homossexuais, bissexuais ou pansexuais. No entanto, há especificidades para cada um destes grupos de homens e na Quebrar o Silêncio somos sensíveis às questões relacionadas com o abuso sexual de homens que têm sexo com homens (HSH).

 

 

Terá sido abuso? Quebrar o Silêncio lança campanha para homens que têm sexo com homens

quebrar o silencio abuso sexual HSH

A associação Quebrar o Silêncio lançou uma campanha destinada a homens que têm sexo com homens, no sentido de os ajudar a identificar situações de abuso sexual que por vezes passam despercebidas ou que não são reconhecidas enquanto tal.

Enviar nudes: sim ou não e quais os cuidados a ter

omgyno-pt.png

Trocar nudes pode considerar-se uma forma saudável e legítima de explorar a sexualidade individual e/ou entre pessoas. Contudo, para isso, é necessário o consentimento da pessoa que expõe o seu corpo, de modo a que tais imagens não sejam usadas como objecto de chantagem, ameaça, coacção ou vingança.

 

 

Um ano a Quebrar o Silêncio em prol dos homens sobreviventes

Quebrar o Silêncio 2.jpg

Distinguida pelo dezanove.pt como Associação do Ano em 2017, a Quebar o Silêncio comemorou esta sexta-feira um ano de trabalho a dar voz aos homens vítimas de abuso sexual.

 

 

Ângelo Fernandes: “É preciso que haja homens que se apresentem como feministas”

Quebrar o Silêncio Ângelo Fernandes.jpg

Surgida no início do ano, a associação Quebrar o Silêncio veio preencher uma lacuna no apoio a homens vítimas de violência e abuso sexual em Portugal. Entre o apoio que prestam de forma online e presencial surge agora um encontro dirigido ao grande público dias 16 e 17 de Novembro no ISCTE, em Lisboa. “O homem promotor da igualdade” pretende desafiar a masculinidade tradicional e envolver o homem na luta pelos direitos das mulheres. “O que nós propomos é uma reflexão sobre como podemos motivar mais a participação do homem para a igualdade de género” comenta Ângelo Fernandes, da direcção executiva da Quebrar o Silêncio. Um tema obrigatório nos dias que correm e para melhor compreender na entrevista que se segue.

 

Ângelo Fernandes: "Queremos que os homens vítimas de abuso sexual saibam que não estão sozinhos"

 Quebrar o Silêncio - Ângelo Fernandes.jpg

Ângelo Fernandes tem 35 anos e acaba de fundar a Quebrar o Silêncio.

“Lembro-me de sentir uma vergonha imensa e uma culpa aterrorizante, como se fosse eu o culpado por toda a situação do abuso. E isso era horrível, era asfixiante. Havia dias que eu acordava já sufocado com isto. Houve momentos muito complicados para mim, porque por mais que dissesse, do ponto de vista racional, que não tinha culpa, o lado emotivo dizia o oposto”. Este excerto é parte de uma entrevista que Ângelo Fernandes concedeu ao dezanove.pt e que poderás ler a seguir.