Enquanto esperava pelo táxi no Aeroporto de Entebbe, enchi o peito de orgulho e esperança pela Marcha do Orgulho LGBT 2017 de Uganda. Nos próximos dias, finalmente, as pessoas LGBT iriam reunir-se numa série de eventos para celebrar o espírito de comunidade, diversidade e orgulho. Momentos assim são raros e preciosos no Uganda. As pessoas LGBT têm pouquíssimas oportunidades, quando muito, de sentir a força de uma acção comum. A Marcha do Orgulho é um combustível para activistas que enfrentam todas as adversidades para lutar pelos seus direitos.
A campanha #GayIsOK, uma iniciativa da organização não governamental All Out, em parceria com a LUSH Cosmetics, alcançou dezenas de milhões de pessoas nas redes sociais. A hastag pretendia lembrar algo muito simples, mas muito importante: não há nada errado em ser gay, embora 75 países ainda considerem este facto um crime e 10 deles apliquem a pena de morte aos homossexuais.
Em apenas três dias mais de 350 mil pessoas viram o novo vídeo da associação All Out que luta pela defesa dos Direitos das pessoas LGBT em todo o planeta. O novo vídeo da associação internacional está a chamar a fazer recair atenções para a perseguição homofóbica que está a ocorrer na Rússia enquanto se está em contagem decrescente para os Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi. O vídeo é apenas uma parte da campanha que a All out tem estado a desenvolver nos últimos dois anos contra as leis homofóbicas e o desrespeito dos direitos humanos na Rússia.
Tem 16 anos e já tem ideias muito claras sobre os direitos das pessoas LGBT. Lali Gill é australiana, frisa que não é lésbica e que apenas se limita a defender o que acha correcto.