Horror no Senegal
AVISO: Este artigo contém descrições de violência que alguns leitores podem achar chocantes. Incluímos uma captura de ecrã, mas decidimos não partilhar os vídeos.
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O parlamento húngaro aprovou, esta terça-feira, uma nova legislação que impede o reconhecimento legal das pessoas transgénero e intersexo no país.
O artista Vhils vai criar um mural dedicado a Marielle Franco, no âmbito do Festival Iminente, que decorre em Lisboa, de 21 a 23 de Setembro. Mônica Benício, esposa de Marielle, estará presente no festival.
A Indonésia tem em cima da mesa uma lei que propõe penalizar com cinco anos de prisão para pessoas do mesmo sexo que sejam apanhadas a manter relações sexuais. A lei pode vir a ser aprovada no prazo de duas semanas.
França aceitou a entrada do primeiro refugiado proveniente da Tchetchénia, que pediu asilo para escapar à perseguição de que as pessoas LGBT estão a ser alvo naquele território. A decisão coincidiu com a visita do presidente russo, Vladimir Putin, ao país.
A 7.ª Marcha da Luta Contra a Homofobia e Transfobia de Coimbra decorreu esta terça-feira, 17 de Maio, ao final da tarde e reivindicou direito pleno à reprodução.
Boas notícias para a comunidade LGBTI da Grécia fecharam o ano de 2015: o país reconheceu as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo. A luta pela igualdade, porém, continua longe de estar concluída no país, por isso, mostrar sinais de afecto ainda é muito perigoso. Que o diga Costas, um jovem que vive em Atenas e foi espancado só porque ama alguém do mesmo sexo.
Este Sábado à tarde, depois de percorrerem Lisboa entre o Príncipe Real e o Terreiro do Paço, os grupos e associações de defesa dos direitos das pessoas LGBT explicaram o que defendem na principal praça da capital. A Marcha do Orgulho LGBT saiu pela 16ª vez à rua e foi na rua que as palavras de ordem se fizeram ouvir e os discursos foram aplaudidos.
Um tribunal do Dubai ordenou a detenção de duas mulheres transexuais, umas portugueses a outra espanhola, por estarem “disfarçadas de mulheres e por entrarem num lugar restrito apenas a mulheres.
A maioria de direita voltou a chumbar no Parlamento a possibilidade de casais de pessoas do mesmo sexo poderem aceder à adopção. A co-adopção também continua, em Portugal, a estar em linha com países como Ucrânia, Rússia e Roménia, impedindo assim estes casais de partilharem as responsabilidade e direitos sobre os filhos.
A Dinamarca tornou-se em Junho no primeiro país europeu onde não é necessário um diagnóstico de disforia de género ou qualquer outro parecer por parte de um psicólogo para que uma pessoa possa legalmente mudar de género.
Com uma hora de diferença de Lisboa, em Amesterdão centenas de pessoas estiveram presentes numa vigília de solidariedade para com a população LGBT na Rússia.
Junto ao HomoMonument, símbolo da capital holandesa que presta a homenagem a todos que foram vítimas do preconceito com base na sua orientação sexual e identidade de género, activistas reuniram-se com cartazes, velas e no final acederam com uma tocha um coração olímpico.
A adopção de crianças por parte de casais do mesmo sexo voltou a ser chumbada no Parlamento esta sexta-feira, com votos contra de deputados do PSD, PS e CDS. As propostas do Bloco de Esquerda e de Os Verdes pretendiam alargar a possibilidade de adopção. Já a proposta de co-adopção conseguiu passar. Desta forma, passa a ser possível estender ao outro elemento do casal ou da união de facto o vínculo de parentalidade que o outro cônjuge já tem em relação à criança.
São dois dos voluntários do Núcleo LGBT da secção portuguesa da Amnistia Internacional e no dia da Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa, ostentavam orgulhosamente a mesma t-shirt com a mensagem: “Human Rights are my Pride”.
A realização das Marchas do Orgulho nos países do Báltico, isto é, Lituânia, Letônia e Estônia, continuam a enfrentar grande contestação nestes países. Este ano a Marcha do Orgulho do Báltico realiza-se em Riga, na Letónia, a 2 de Junho, mas enfrenta de novo a oposição de autoridades locais.
"Estou farto de tudo neste país. Estou farto e cansado da homofobia, do racismo e de que as pessoas não valorizem o meu talento. Recebo constantemente convites para concertos no estrangeiro. É mesmo verdade, vou sair do país, mas não digo para onde." As declarações são do artista búlgaro Aziz, ao jornal 24 Hours.
O parlamento italiano rejeitou esta terça-feira um projecto lei que protege pessoas homossexuais, bissexuais e transgéneras contra a discriminação. A Câmara de Deputados impediu por 293 votos contra 250 votos a favor uma nova legislação anti-discriminação. Este resultado levou activistas defensores dos direitos das pessoas homossexuais a pedir uma intervenção da União Europeia.
A Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa terminou na praça do Martim Moniz. Na praça, empunhando bandeiras do arco-íris aglomeram-se milhares de participantes para ouvir os discursos dos vários organizadores da marcha. Pela primeira vez houve interpretação de todos os discursos em língua gestual portuguesa, numa marcha marcada pela presença de crianças, jovens, adultos e seniores, integrando vários modelos de família. Ficam aqui algumas das palavras mais fortes do fim da tarde de Sábado.
“Não pode continuar a haver sequer uma pessoa trans sem documentos para viver.” “Calar não! Os nossos filhos querem direitos agora! Queremos mais! Calar é morte! Acção é igual a vida!” (Sérgio Vitorino, Panteras Rosa)
“Estamos aqui porque em 1969 a malta decidiu dizer que não a uma rusga policial” (representante do SOS Racismo)
Estamos presentes “para mostrar que é possível desempenhar as funções sem qualquer receio mesmo num meio hostil como é a comunidade policial”, referiu Belmiro Pimentel, do grupo IXY do Sindicato Unificado da Polícia
“A transexualidade tem de deixar de ser doença” (Vasco Freire, Médicos pela Escolha)
“Ainda há muito a fazer. Continuaremos a denunciar as agressões e os insultos” (Mário Dinis, não te prives)
“Sete países punem a homossexualidade com a pena de morte” (Manuel Magalhães, coordenador do Núcleo LGBT da Amnistia Internacional)
Para Daniel Cardoso, Poli Portugal, o poliamor “reclama o direito à não obrigação da escolha entre apenas uma ou outra pessoa para amar”. “As pessoas não têm de ser obrigadas a escolher”, acrescentou.
“Não temos apenas orgulho uma vez no ano, temos orgulho 365 dias por ano. Esta é uma luta de todos” (João Valério, rede ex aequo)
“Há vários anos que a UMAR participa na marcha para dar visibilidade ao género. Somos mais do que modelos representativos de mulheres ou homens”, disse a representante da UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta, que acrescentou “é necessário desconstruir o binarismo de género.”
“A cada ano que passa a marcha é maior. A cada ano que passa mais pessoas e mais associações de juntam à marcha”, representante da APF
“Os nossos filhos não estão nos armários.” “Os armários servem para guardar roupa!” (Margarida Faria, AMPLOS)
“Foi a melhor marcha de sempre!” “Agora todas e todos podemos escolher a figura jurídica que desejamos para proteger as nossas relações. ” “Parabéns! Parabéns! Parabéns!” (Sara Martinho, ILGA Portugal)
Fotos: Horta do Rosário
Mais fotografias da Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa 2010 aqui.
Cinco mil pessoas participaram na Marcha do Orgulho LGBT 2010 de Lisboa, que decorreu hoje. Os números foram avançados pela agência Lusa que refere que na edição de 2009 estiveram presentes 2500 pessoas. No ano passado estiveram presentes 11 organizações, enquanto desta vez foram 18 as associações e colectivos representados: não te prives, núcleo LGBT da Amnistia Internacional, APF - Associação para o Planeamento da Família, Médicos pela Escolha, ILGA Portugal, Amplos – Associação de Pais e Mães pela Liberdade de Orientação Sexual, UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta, Associação Cultural Janela Indiscreta, rede ex aequo, ATTAC, Rumos Novos - Grupo Homossexual Católico, GAT, Grupo de Trabalho Identidade XY, Poli Portugal, Panteras Rosa, Sentidos e Sensações, Solidariedade Imigrante e SOS Racismo.
Mais fotografias da Marcha do Orgulho LGBT de Lisboa 2010 aqui.