Eu“Outlasting – Living Archives of Older Queers” é um documentário produzido pelo projecto TRACE – Tracing Queer Citizenship over Time: Ageing, ageism and age-related LGBTI+ politics in Europe.
Sem História, não há memória. Foi este o mote que motivou a Exposição “Recorda, Conta, Celebra – Mês da História LGBTQI+” que, pelo segundo ano consecutivo, ocupa o espaço da Biblioteca Norte | Sul do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra durante todo o mês de Fevereiro.
Pele de Homem, uma graphic novel de Zanzim, com argumento de Hubert e prefácio de Ana Cristina Santos, chega finalmente a Portugal. Após dois anos da publicação francófona (2020), contando com diferentes prémios literários, este livro é marcado quer pelo sucesso de uma fábula que nos traz temas intemporais como a sexualidade, identidade e (des)igualdade de género como pelo trágico destino do autor, Hubert, que se suicidara pouco tempo antes da publicação da obra que mais popularidade lhe mostrou trazer.
O Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra vai receber 1,4 milhões de euros de fundos europeus para estudar discriminação enfrentada por pessoas lésbicas, gay, bissexuais, transgénero e queer (LGBTQ).
Uma plateia surpreendida com a possibilidade de a linguagem do Corão ser menos patriarcal que as restantes religiões monoteístas. Um padre anglicano a ler passagens do Catecismo romano para demonstrar como que a Igreja Católica continua a não aceitar os homossexuais. Igrejas protestantes em Itália que celebram bênçãos a casais de pessoas do mesmo sexo. Uma moderadora "ateia" que chama a um participante de “católico” e a outra de “cristã”.
Não é fácil escrever sobre um evento tão devastador. Um acto isolado de violência configura uma impossibilidade. A homofobia, a transfobia e demais expressões de violência matam quotidianamente, de muitas formas e de modo transversal.
A morte de Gisberta chegou como um murro no estômago – sem aviso, sem forma de nos protegermos da dor, sem recursos para interpretar aquilo que não podia se não causar-nos a maior perplexidade.
O Hospital Pediátrico de Coimbra (HPC) recebeu nos dias 11 e 12 de Dezembro aquele que foi o 1º Encontro Nacional de Sexologia em Pediatria, tendo como tema principal a diversidade de género na infância e adolescência.
O objectivo fulcral do evento foi debater sobre pessoas transgénero, transexuais e intersexuais, já que são “as mais descriminadas, por não se reconhecer a sua existência na pediatria” segundo Luís Januário, director do serviço de urgência do HPC e membro da comissão científica.
Comemorou na passada sexta-feira 12 anos de existência e aproveitou a efeméride para mais uma acção pela visibilidade não heteronormativa nas ruas de Coimbra. A associação de defesa dos direitos sexuais assinalou o 12º aniversário com uma nova campanha de cartazes onde se podem ver beijos entre jovens.
De 5 a 7 de Setembro duas centenas de trabalhos serão apresentados na segunda edição da Conferência Europeia de Geografias das Sexualidades, que se realiza na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
A conferência debaterá inúmeros temas relacionados com sexualidades, género, espaços e territórios. Assim inúmeros temas LGBT, mas também sobre heterossexualidades e trabalho sexual serão debatidos durante três dias. Além de sessões plenárias com seis conferencistas convidados – entre eles a socióloga Ana Cristina Santos -, haverá 36 sessões paralelas, um momento de lançamento de livros, e um debate plenário sobre as relações entre academia e activismo.
A associação não te prives – Grupo de Defesa dos Direitos Sexuais, sediada em Coimbra, comemora dez anos de existência a 14 de Fevereiro. A data é vincadamente assinalada como “Dia dos Namorados e das Namoradas”, porque há 10 anos “era urgente combater a invisibilidade destas temáticas”.