Nos últimos tempos tem-se debatido bastante, até mesmo dentro da comunidade LGBTQIA+, se deveríamos realmente ter livros, filmes, séries e outros elementos culturais que sejam destacadamente de temática queer. Afinal, se queremos incluir-nos e mostrar que somos iguais a toda a gente, porque deve a cultura LGBTQIA+ ser demarcada com esse rótulo? A resposta é simples: representatividade.
A história da discriminação e do preconceito é algo complexa e nem sempre se apoia numa base de invisibilidade. Muitas vezes a própria arte e a literatura acabavam por criar discriminação, advertidamente ou inadvertidamente, através por exemplo da perpetuação de estereótipos e caricaturas e de representações negativas e moralizantes.
Elisa Sánchez Loriga nasceu em 1880 em La Coruña, na região da Galiza, noroeste de Espanha. Marcela Gracia Ibeas nasceu em 1886 em Verín, uma cidade na província de Ourense, também na Galiza.