O rumo da União Europeia (UE) está determinado para os próximos cinco anos. Os membros do Parlamento Europeu foram escolhidos nas passadas Eleições de Junho de 2024 e, subsequentemente, os altos cargos das instituições europeias foram intensamente negociados e acordados. Os votos reflectiram uma tendência confirmada na Europa, de aumento de votos em partidos não só de centro-direita, como direita conservadora e extrema-direita.
No Parlamento Europeu, o Chega está integrado no grupo político Identidade e Democracia (ID), que integra partidos como a Lega italiana de Matteo Salvini ou a Rassemblement national de Marine Le Pen. Até recentemente também a AfD, partido de extrema direita alemão, fazia parte deste grupo, mas foi expulso na sequência de declarações do seu cabeça de lista a estas eleições, afirmando que nem todos os membros das SS Nazis eram criminosos. André Ventura disse não se rever nestas declarações, afirmando que deste episódio pode até resultar uma aproximação entre ID e Conservadores, outro grupo da direita radical no Parlamento Europeu onde, por exemplo, se encontra o Vox espanhol.
O antigo primeiro-ministro do PSD apresentou esta segunda-feira um livro com textos que alertam contra a “destruição da família” tradicional e a "ideologia de género". André Ventura marcou presença no evento e sugeriu a candidatura de Pedro Passos Coelho à Presidência da República.
A Esquerda acusa Passos Coelho por apresentar um livro “machista, homofóbico e anti-liberdade”. Vários sectores consideram o livro "anti-progressista".
A reacção a mais um discurso do candidato presidencial André Ventura está a encher as redes sociais de homens e mulheres com os lábios pintados de batom vermelho.
A manifestação convocada pelo Chega para este Sábado acabou por ter um protagonista de defesa dos direitos LGBTI que, além de ter viralizado nas redes sociais, esteve também em destaque na comunicação social. João Pedro Anjos, 27 anos, participou no início da manifestação, exibindo uma bandeira do arco-íris.
Mais de duas dezenas de associações e uma centena de activistas e figuras públicas estão contra a proposta do deputado André Ventura de criar um “plano específico para as comunidades ciganas em matéria de saúde e segurança durante a pandemia de covid-19”, avançou o Público. O líder do Chega é acusado de promover o “de incitamento ao rancor”.