O Estado angolano reconheceu formalmente a Íris, fundada em 2015, emitindo a certidão de constituição da associação. Com sede em Luanda e desenvolvendo actividades também na província de Benguela, a Íris passa a ser a primeira associação de defesa dos direitos do LGBT do país.
Angola vive novos tempos no que respeita à vontade de querer melhorar a situação das pessoas LGBTI naquele país. O dezanove.pt entrevistou dois responsáveis pela associação Íris que quer dar voz, espaço, participação e direitos às minorias sexuais na sociedade angolana. Falamos com Carlos Fernandes, de 32 anos, e com Paula Sebastião, de 27 anos, dois dos responsáveis pela associação.
Desta vez é a sério e com direito a ampla divulgação na cidade de Luanda. Às 23:30 do próximo Sábado, no bairro do Maculusso (salão do colégio IMTJ) vai dar-se início à segunda festa LGBT e simpatizantes organizada por um colectivo composto por Bruno Fernandes, Mértula Albino, Mário Lopes, Noar Bote e Edmilson Moura.