Junho é o mês do orgulho e este ano, como em anos anteriores, assistimos a uma corrida das marcas ao arco-íris. Junho já lá vai, mas esta adopção temporária de símbolos, linguagem ou imagens ligadas à comunidade LGBT sem real compromisso pela luta pelos direitos das pessoas LGBT, por vezes denominada de rainbow-washing, é todos os anos fortemente criticada enquanto apropriação da simbologia queer apenas para obtenção de lucros.
Depois de dois anos de pausa forçada pela pandemia, a 9 de Julho mais de 600 mil pessoas voltaram a marchar pelos Paseos del Prado e de Recoletos na manifestação que é o ponto alto da Semana do Orgulho LGBTIQ+ de Madrid, considerado o maior evento queer na Europa.
Alteraram a braçadeira de capitão, colocaram bandeiras nos estádios e, chegaram até, a criar uma onda de afecto quando um jogador se assumiu homossexual. Mas, apesar de todo o “activismo”, que agora percebemos falso, não se lembraram de mais nenhum país para celebrar a maior competição do desporto que amam. Tornou-se difícil a escolha e, por coincidência, ficou designado um país onde ser LGBTQIA+ não só é ilegal como é punível com pena de morte.
O Campeonato Mundial de Futebol FIFA de 2022 será a vigésima segunda edição deste evento desportivo e ocorrerá no Qatar, um país que criminaliza a homossexualidade. Muito se tem falado sobre a (in)segurança de pessoas LGBT neste país e as declarações de várias pessoas sobre o tema têm sido contraditórias.
Ao defender-se uma Europa mais unida esta deve ter as suas próprias agendas sobre os mais diversos assuntos. Caberá a essa Europa não andar a reboque das agendas ditadas por países extra-europeus.
Belim Raposo é um homem de causas. Conhecido por ser "o homem mais alto de Portugal" é considerado pelos que o conhecem como uma pessoa muito simpática e de um coração gigante.
Um comunicado de imprensa divulgado este sábado pelo Conselho Consultivo para as questões LGBTI (CCLGBTI) acusa a autarquia liderada por Rui Moreira de “falta de sensibilidade” por não hastear a bandeira do arco-íris no edifício dos Paços do Concelho do Porto na próxima segunda-feira, Dia Nacional e Internacional Contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia.
O Município de Vila do Porto, nos Açores, hasteou uma bandeira do arco-íris, esta sexta-feira, 26 de Fevereiro, no exterior do Complexo Desportivo de Santa Maria.
“Uma bandeira Arco-Íris actualizada, mais inclusiva e representativa da comunidade LGBTQI+, que se quer mais unida do que nunca. Uma bandeira para o século XXI´" é o que defendem os criadores Miguel Rodeia e Carlos Bignotti.
A Junta da Freguesia da Misericórdia, em Lisboa, não deixou de assinalar o Dia Internacional contra a Homolesbobitransfobia, 17 de Maio, hasteando a bandeira do arco-íris na sede da freguesia e recorrendo a máscaras arco-íris feitas pela transformista Jenny Larrue, que trabalha habitualmente no Finalmente Club, fechado em tempos de covid-19.
Em tempos de pandemia da covid-19, os responsáveis pela websérie LGBTI+ “Dois” querem celebrar e assinalar o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, a nível nacional a partir de casa, e contam contigo.
O projecto Aliança da Diversidade, da Escola Secundária Júlio Dinis, em Ovar, vai hastear uma bandeira do arco-íris esta sexta-feira, dia 28 de Junho, na Praia do Furadouro.
Mais de um terço dos países do mundo têm legislação anti-LGBTI. Entre listagens, notícias e iniciativas que denunciam estas situações há uma que aconteceu mesmo aqui ao lado. Durante a Semana do Orgulho LGBTI de Madrid foi apresentado, no Museu do Prado, um vestido que representa os países onde as pessoas LGBTI são perseguidas.
Gilbert Baker, o nome poderá não dizer muito à maioria dos leitores, mas a sua obra é incontornável. Em 1978, Baker costurou a primeira bandeira colorida e que se tornou o símbolo da comunidade LGBTI em todo o mundo. Baker faleceu aos 65 anos de idade na madrugada da última quinta-feira, noticiam os media norte-americanos.
Não há números oficiais, mas a opinião é unânime: Esta foi a maior Marcha do Orgulho de Lisboa. À 17ª edição, num contexto de várias conquistas legislativas recentes em Portugal e um massacre efectuado contra a comunidade LGBTI em Orlando, as ruas de Lisboa encheram-se manifestantes para celebrar o Orgulho LGBTI.
A bandeira do arco-íris, que foi hasteada de forma inédita pela primeira vez num edifício público em Portugal, desapareceu poucas horas depois da varanda dos Paços do Concelho da Câmara Municipal Lisboa sem razão aparente. As fotos da bandeira hasteada multiplicaram-se durante todo o dia de ontem, 17 de Maio, nas redes sociais.