É uma das marchas reivindicativas portuguesas com mais organizações presentes. Nem todas estas associações e colectivos dirigem o seu trabalho primordial junto de pessoas LGBTI, mas são unânimes na luta contra a discriminação e na defesa da igualdade. A marcha mais colorida da capital do país contou este ano com 21 organizações e ainda um colectivo recente que levou uma das maiores ovações da tarde: Colectivo de Mulheres Negras Lésbicas de Lisboa - Zanele Muholi (artigo em construção).
Em Junho de 2006, com 16 anos, fiz uma pesquisa sobre um livro de temática trans que tinha interesse em ler e sem querer encontrei o site da rede ex aequo. O primeiro contacto que tive com esta associação foi através do fórum online, como tantas outras pessoas, onde se debate sobre uma imensidão de questões relacionadas com a orientação sexual e a identidade e expressão de género. Nunca tinha tido acesso a tal informação, nem na escola nem em casa. Ou melhor, ouvia alguns insultos a voarem. Algo está errado quando uma jovem fica a saber o que é uma fufa antes de lhe ser ensinado o que é uma lésbica.
Júlia Pinheiro, apresentadora do programa das manhãs da SIC, convidou o casal Lorenzo e Pedro e a vice-presidente da rede ex aequo Cátia Figueiredo para falaram de violência homofóbica em Portugal.
A ideia tinha já sido veiculada nos últimos Prémios Média. Agora a iniciativa viu a luz do dia e pretende, como não poderia deixar de ser, ajudar os mais jovens. A campanha #QuebraOSilencio foi criada para divulgar o Observatório de Educação, o projecto da associação de jovens LGBTI rede ex aequo que recolhe as denúncias de homofobia e transfobia ocorridas no contexto escolar português.