Gala Abraço celebra 30 Anos
A Gala Abraço regressa ao Teatro São Luiz, em Lisboa, a 1 de Dezembro, data em que se assinala o Dia Mundial da Luta Contra a SIDA, para a sua 30ª edição.
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A Gala Abraço regressa ao Teatro São Luiz, em Lisboa, a 1 de Dezembro, data em que se assinala o Dia Mundial da Luta Contra a SIDA, para a sua 30ª edição.
Com o primeiro dia de Dezembro chega um evento que muitos esperam: a Gala Abraço.
Já é tradição. A 1 de Dezembro, Dia Mundial da Luta Contra a SIDA, o Teatro São Luíz, em Lisboa recebe a Gala Abraço. E este ano o Palácio do Freixo, no Porto, acolherá o Baile Vermelho.
A ante-estreia de “Crime” está agendada para 7 de Janeiro de 2015 na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa. O filme é baseado na história do assassinato de Carlos Castro e tem como actores principais João D'Ávila e Ruben Garcia. A realização é de Rui Filipe Torres.
Começa esta terça-feira a ser rodado em Lisboa o filme baseado na história que marcou a actualidade portuguesa no início de 2011: o homicídio de Carlos Castro por Renato Seabra num quarto de hotel em Nova Iorque.
A notícia publicada pelo Diário de Notícias sobre o facto de Diogo Infante e Rui Calapez terem sido nomeados Casal do Ano tem gerado vários comentários homofóbicos e que incitam à violência.
Um príncipe e um belo conhecem-se, estabelecem uma relação e vivem felizes para sempre. Um enredo que não é novo. A versão moderna e portuguesa da história misturou ficção com realidade, foi escrita a sangue e teve Carlos Castro e Renato Seabra nos papéis principais. Aos portugueses coube decidir quem era o Belo e o Monstro.
Guilherme de Melo morreu este Sábado aos 82 anos no hospital de São José, em Lisboa, vítima de cancro. Nasceu em Lourenço Marques (actual Maputo) a 20 de Janeiro de 1931. Ficou conhecido pelo trabalho como jornalista e escritor. Foi uma das primeiras personalidades a assumir publicamente a sua homossexualidade em Portugal.
Renato Seabra foi hoje condenado em Nova Iorque por homicídio em segundo grau, pelo assassínio do cronista Carlos Castro. O homicídio ocorreu a 7 de Janeiro de 2011 num hotel de Nova Iorque.
Entre as centenas de notícias publicadas pelo dezanove ao longo dos últimos 12 meses, encontram-se várias notícias divulgadas em primeira mão e que depois tiveram repercussão nos restantes meios de comunicação social. Relembra alguns desses exemplos que marcam 2011:
Dia 1 de Dezembro é o Dia Mundial de Luta contra a Sida. Só em 2010 morreram 1,8 milhões de pessoas devido ao vírus da imunodeficiência humana (VIH) e foram registadas cerca de 2,7 milhões de novas infecções.
O Teatro São Luiz, em Lisboa, volta a ser o palco da Gala dos Travestis que se realiza a 1 de Dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Sida.
No início do mês o dezanove avançava em primeira mão que, na sequência das notícias publicadas sobre a morte do cronista Carlos Castro, a Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) decidiu condenar os jornais Diário de Notícias, Jornal de Notícias, i e Público por "terem ultrapassado os limites que devem ser respeitados pelos órgãos de comunicação social em todos os conteúdos que transmitem". O dezanove foi ouvir o que Paulo Côrte-Real, Presidente da associação ILGA Portugal, tem a dizer sobre este caso.
Os comentários homofóbicos nos sites dos jornais Público, Diário de Notícias, Jornal de Notícias e Jornal i a propósito da morte do cronista Carlos Castro no início do ano levaram dois cidadãos a apresentar queixa à Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC).
O dezanove sabe que, Daniel Silva, um dos queixosos, solicitou a intervenção da ERC após verificar que os espaços de comentários dos jornais “foram inundados de comentários insensíveis, ofensivos e geralmente homofóbicos", lamentando em simultâneo que os editores e coordenadores destes meios de comunicação não tenham exercido uma moderação nestes espaços. O mesmo leitor aponta que notícias sobre homossexuais originam comentários que incitam à violência e ao "extermínio dos homossexuais".
Io Apolloni, Lili Caneças, Maria João Gama, Mila Ferreira, António Aldeia e Aristides Teixeira estão entre as pessoas que solicitaram à Câmara Municipal de Lisboa que seja atribuída a Carlos Castro o nome de uma rua da capital. A proposta, que já foi entregue à vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, será submetida à Comissão Municipal de Toponímia. Segundo os subscritores da proposta, a atribuição de uma rua prende-se com o "talento literário" de Carlos Castro, por ter sido "uma referência na crónica social" e "um defensor de causas, nomeadamente do combate à homofobia".
Uma semana depois da sua morte, as cinzas de Carlos Castro foram espalhadas na Broadway em Nova Iorque. Este foi, aliás, um dos desejos do jornalista finalmente realizado após alguns dias de hesitação sobre a viabilidade de espalhar as cinzas na via pública. As cinzas foram depositadas junto de uma conduta de ar do metro nova-iorquino pelas irmãs e pelo amigo Carlos Montez.
Renato Seabra já admitiu a autoria do assassinato de Carlos Castro e será acusado de homicídio em segundo grau. Segundo relata o New York Post, o modelo de 21 anos terá dito às autoridades que cometeu o crise para livrar dos "demónios e do vírus (da homossexualidade)". "Já não sou gay", terá também afirmado.
Carlos Castro nasceu em Moçâmedes, Angola, em 1945. Empurrado pelo relacionamento difícil que tinha com o pai, aos 15 anos vai para Luanda onde começa a colaborar com jornais, revistas e rádios. É na capital angolana que vence o festival de Luanda com o poema Feitiço de Tinta. Quando em 1975, após a independência de Angola, se instala em Lisboa, dedica-se ao transformismo até conseguir singrar como cronista social. Carlos Castro nunca escondeu as dificuldades e privações que teve de passar até ser reconhecido. Era frontal, directo e polémico.
O assassinato de Carlos Castro já originou 430 notícias na imprensa dos Estados Unidos e do Reino Unido, de acordo com uma pesquisa que o dezanove realizou no Google News. Em Espanha, a imprensa também já noticiou o crime. As referências vão do Wall Street Journal à cadeia de televisão CBS.