2011: As grandes polémicas do ano

Nos últimos 12 meses foram várias as notícias que despertaram a indignação dos leitores do dezanove. Relembramos alguns dos casos que mais deram que falar no site e nas redes sociais.
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Nos últimos 12 meses foram várias as notícias que despertaram a indignação dos leitores do dezanove. Relembramos alguns dos casos que mais deram que falar no site e nas redes sociais.
A esmagadora maioria dos leitores do dezanove, 87,69 por cento, considera que o Instituto Nacional de Estatística (INE) deveria contabilizar os casais do mesmo sexo que vivam em união de facto. Recorde-se que no início de Abril a questão, que fazia parte do questionário relativo à família nos Censos 2011, foi considerada pertencente à "esfera privada" e por essa razão, alvo de não tratamento estatístico. Segundo o inquérito promovido pelo dezanove, apenas 8,72 por cento dos leitores acha que este tipo de união não deveria ser contabilizado para fins estatísticos. Cerca de 3,59 por cento dos respondentes não sabe ou prefere não emitir opinião. Responderam ao inquérito 195 leitores.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai ser obrigado a eliminar duas perguntas do Censos 2011, avança o semanário Sol. Em causa está uma pergunta do Questionário de Família sobre se uma pessoa tem uma relação em união de facto com um parceiro do mesmo sexo ou de sexo diferente e se reside com esse parceiro. A outra pergunta que está a levantar polémica pede a cada cidadão que indique o nome e o sexo das pessoas que, não sendo residentes no seu alojamento, aí estavam presentes no dia 21 de Março. A Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) considera que a informação tratada nessas duas perguntas é "sensível" e referente à "esfera privada". O INE não poderá registar, nas suas bases de dados, as informações recolhidas através dessas duas perguntas. Com esta decisão invalida-se a possibilidade de saber quantos casais do mesmo sexo vivem em união de facto em Portugal.