Durante a Idade Média denominava-se as relações entre pessoas do mesmo sexo através da palavra sodomia, e os respectivos indivíduos eram designados como sodomitas. Na Idade Moderna passou a haver a designação de fanchonice, e os respectivos indivíduos eram designados fanchonos. A partir do século XIX passou a haver a designação de homossexualidade, e de homossexuais. Sodomia, sodomitas”, fanchonice e fanchonos”, são designações que caíram em desuso. As designações de homossexualidade e de homossexual ainda continuam a ser usadas.
Olá, o meu nome é Alice. Sou uma mulher trans, e todos os anos morro um bocadinho por dentro com filmes que homens cis fazem sobre mulheres trans. Este ano foi o “Girl”, de Lukas Don’t. Dhont. Desculpem a gralha. Partilho com vocês aqui alguns pensamentos sobre este filme, que vi no Queer Lisboa 22. Entretanto o festival já acabou, no passado sábado dia 22, e o filme até foi premiado (falarei disso adiante). Normalmente estas coisas deviam ser publicadas assim logo, no dia seguinte à projecção, pimbas, mediatismo, discussão, isso tudo. Mas espero que me desculpem o atraso, enquanto pessoa directamente envolvida na temática, a raiva e a dor que este filme me causaram dificultaram a escrita deste artigo. Mas pronto, mais vale tarde que nunca. Aqui vai!
No artigo 'Peço desculpa, tenho sexo, não tenho género', o autor José Manuel Fernandes, sugere esclarecer o que ele ainda não foi capaz de entender: orientação/preferência sexual não é o mesmo que género/papel de género, e muito menos, sexo biológico.
Todos os anos a mesma coisa, no mesmo sítio, e um calor imenso ainda por cima! Refiro-me à concentração para a Marcha do OrgulhoLGBT de Lisboa, no Jardim do Príncipe Real. Se fosse um convívio no parque, com música baixinha para não incomodar ninguém, vá que não vá… Porque se queremos respeito, não podemos fazer muito barulho. Temos de estar de cabeça baixa, e caladinhas, para que não incomodemos. Às vezes nem é preciso pedir tanto, afinal de contas “respeito” é algo já forte… No mínimo, queremos ser toleradas, vá. Certo? Mesmo que não nos possamos expressar como somos, mesmo que só nos tolerem se nos reprimirmos e existirmos nos moldes deles, nunca nos nossos.
“Estamos em uma era de desconstrução de preconceitos, em especial a LGBTfobia. No entanto, a exclusão sofrida por transgéneros continua notavelmente ignorada nos debates sobre discriminação e, nas raras ocasiões em que o tema é apreciado junto ao grande público, isso costuma se dar por um viés patologizante, altamente criticado por vários militantes da causa.
No final de Outubro, o Colectivo Estudantil Libertário de Lisboa (CEL Lisboa) denunciou na sua página de Facebook um episódio de transfobia entre uma docente e uma aluna da Escola Artística António Arroio, em Lisboa. O caso envolve a falta de tratamento social do género com que uma aluna deseja ser tratada. As acusações recaem sobre uma professora que terá menosprezado, por várias vezes, esse pedido. O dezanove.pt foi ouvir os lados da história.
O filme Stonewall de Roland Emmerich ainda só revelou o primeiro trailer já está envolto em polémica. Várias associações e colectivos LGBT um pouco por todo o mundo estão a apelar ao boicote ao filme, seja nas idas ao cinema, seja exigindo a reposição dos factos na história, propondo donativos para outro filme ou até assinando petições online.
A campanha #cockinasock, que tem vindo a fazer sucesso nas redes sociais, com a participação de vários homens, na luta contra o cancro do testículos, ganha uma nova perspectiva com a participação de uma mulher transexual.
A campanha surgiu no Instagram e em outras redes sociais, com um conjunto de fotos de homens nus, apenas com uma meia a cobrir o seu pénis e testículos. Para fugir à norma, a canadiana Samantha Lauzon decidiu publicar as suas fotos, nua, e com uma meia a cobrir o seu pénis e testículos, com o propósito de dar visibilidade ao transgenerismo e transexualidade.