Na noite após a Marcha do Orgulho LGBTQIA+ de Lisboa e da Festa da Diversidade, o Baile da Colombina, realizado no Armazém 8 em Marvila, destacou-se como um evento de celebração e união. Conversámos com DJ Jeff, o curador da festa, que nos contou sobre os bastidores e a magia que envolveu essa noite inesquecível.
O Bloco da Colombina Clandestina saiu mais uma vez à rua para agregar os cidadão de Lisboa em torno da folia do Carnaval. Neste ano de 2024 a cor escolhida pelo grupo foi cor-de-rosa. Cantou-se, dançou-se e gritou-se contra a gentrificação da cidade e por Keyla Brasil. A Câmara Municipal e o seu executivo não queriam que os Blocos saíssem, escudando-se num conjunto de burocracias e leis que escondem políticas de reserva em relação aos migrantes e aos que fazem cidade. Mas os foliões saíram à rua, todos com um sorriso no rosto, a acompanhar a bateria gentil da Colombina Clandestina.
O grito de Carnaval simboliza a sua abertura, uma reivindicação do povo do carnaval, mas, sobretudo, a necessidade de reclamar anualmente a Liberdade! O Bloco da Colombina Clandestina está novamente a ocupar a rua para voltar a gritar pela liberdade e igualdade.
Noite de Santo António em Lisboa. Num dos muitos arraiais populares que preenchem praças, pracetas e recintos da capital ouve-se a homofobia a trespassar num concerto de música popular e cheio de gente a dançar...
O Grito de Carnaval foi em Alfama, no beco de São Miguel, ali onde há seis anos começou o Bloco da Colombina Clandestina, o bloco de Lisboa, que leva a luta e a festa às ruas, lugares de encontro e resistência. Corpos negres, queer, feministas e antirracistas numa cidade em ambiente pós-colonial. No Panteão gritou-se contra Putin e a sua invasão à Ucrânia, no Coreto da Graça foi a “Luz de Tieta” que iluminou o lançamento do single “Histérica e Louca” de autoria de Heidy, a voz da Colombina, Puta da Silva, a voz da negritude trans e Alexa, palavras do feminismo anti-racista e descolonial.