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Chamava-se Aleandro Rudilosso, tinha 16 anos, era italiano e matou-se há poucos dias. A causa apontada (entre outras, com certeza) foi a sua homossexualidade e o mal-estar que dela advinha, uma vez que não era aceite pelo pai.
“Foi uma derrota dos direitos de crianças que já existem, que o Estado, estranhamente, não persegue, mas ignora. Hoje, a Assembleia da República, decidiu manter estas crianças no limbo”, declarou Isabel Moreira, deputada socialista responsável pela proposta da co-adopção que foi esta sexta-feira chumbada no Parlamento.
A ILGA Portugal acaba de divulgar um relatório sobre a monitorização das medidas para o combate à discriminação em razão da orientação sexual ou da identidade de género da responsabilidade do governo português.
O comissário europeu dos Direitos Humanos, Thomas Hammarberg, pediu a desclassificação da “disforia de género” como doença mental a organismos médicos internacionais e aos países do Conselho de Europa (CE).
Para Thomas Hammarberg manter as pessoas que vivem em desacordo entre o seu sexo biológico e o psicológico na categoria de transtorno mental “estigmatiza as pessoas transgéneras e restringe a sua liberdade na hora de escolher um eventual tratamento” hormonal.