A Federação Estadual LGTBI+ (FELGTBI+) de Espanha aplaude que tenha sido feita justiça com o veredicto do júri popular emitido esta quarta-feira pelo homicídio de Samuel Luiz, morto em 2021 com gritos dos seus agressores que o insultavam de “de maricón de merda”. Recorda o caso aqui.
Contexto: Na semana passada descobri que estou na lista terroristas de Novembro, da Habeas Corpus. Estou descrita, com todas as outras pessoas da lista como “integrante do movimento político-terrorista LGBTQIA+”. Contudo, esmeraram-se na minha descrição, que se lê na integra desta forma:
Roberta Nascimento Silva, uma mulher trans de 33 anos, foi vítima de uma tentativa de homicídio na madrugada desta quinta-feira, em Recife, capital do estado de Pernambuco. De acordo com a Polícia Militar de Pernambuco, o autor do crime é um adolescente.
Dois jovens foram acusados pelo homicídio violento de um homem gay na Suécia. Os alegados atacantes são classificados como “crianças desacompanhadas” de 16 e 19 anos e são provenientes de Marrocos, onde a prática sexual entre pessoas do mesmo sexo ainda é crime.
Um grupo de 10 pessoas, "aparentando ser skinheads", atacou as pessoas que se encontravam à porta da discoteca Ponto G (Lisboa), na madrugada de 31 de Agosto, por volta das seis da manhã.
Foi encontrado morto, na madrugada do passado sábado, um jovem de 16 anos, em São Paulo.
Kaique dos Santos foi visto pela última vez, num clube nocturno da cidade. Segundo os amigos que estavam com ele Kaike disse que tinha perdido a carteira e o telemóvel e que a partir do momento em que se separaram para procurar os pertences e nunca mais o reencontraram.
Quando foi encontrado o corpo estava transfigurado: a boca não tinha dentes e havia uma barra de ferro dentro da perna de Kaique. Segundo Tayna Uzor, irmã de Kaique, viam-se hematomas na cabeça, "provavelmente causados por pontapés".
A história de Daniel Zamudio, o rapaz chileno de 24 anos que foi brutalmente torturado e espancado há um ano atrás, volta a ser notícia, após os quatro jovens suspeitos do homicídio terem sido considerados culpados.
"Estamos uma vez mais na rua por todos nós, mas acima de tudo por todas e todos aqueles que ainda hoje, no século XXI, não podem estar aqui connosco." Foi desta forma que terminou o Manifesto da Marcha do Orgulho LGBT que este Sábado saiu às ruas do Porto. Como é hábito, a leitura do Manifesto decorreu em plena rua de Santa Catarina, com os manifestantes sentados o chão a ouvir as reivindicações. A principal rua comercial da cidade ficou cheia, entre "marchantes", pessoas a circular e outras sentadas as esplanadas a assistir ao que se passava.