Odete e The Cursed Assembly trazem The Macaroni Club ao Dias da Dança (DDD), no Porto, propondo um novo olhar sobre a identidade como construção performática, ilusória e provisória, colhendo nas manifestações drag (ou que disso se aproximavam) do passado inspiração para novas possibilidades de expressão.
De 23 de Abril a 5 de Maio, o Dias da Dança (DDD) volta a ocupar vários espaços da cidade do Porto e arredores com 27 espectáculos, dos quais 9 estreias absolutas e 13 estreias nacionais. Apresentamos-te os principais destaques na temática queer.
Valentim de Barros nasceu a 11 de Novembro de 1916 em Lisboa e foi tido desde cedo como um rapaz de uma beleza excepcional. Cresceu como o mais novo dos oito filhos de Ana da Encarnação e de Joaquim José de Barros e revelou desde cedo a sua paixão pela dança.
Foi nas redes sociais que conhecemos o Eríc – com acento no i - Santos, e há muito nos perguntávamos quem era, o que fazia… e fomos descobrir através da seguinte entrevista. A sua honestidade e fluidez, tal como os seus passos de dança, cativou-nos e prendeu-nos. Por isso, quisemos conhecê-lo um pouco melhor, já que a sua maneira favorita de se expressar é com movimento, não fosse ele bailarino.
Djam Neguin é um artista multidisciplinar cabo-verdiano que vem ao Porto, ao Festival DDD - Dias da Dança - apresentar o solo Ná-Ná, o segundo de uma série de espectáculos em que desconstrói as práticas musicais e de dança tradicionais como é o caso do Funaná.
Fica a conhecer os destaques queer da edição deste ano
Comunidade ballroom, mitologias afro-americanas em jogo, masculinidades ancestrais em cheque, “jantar” com Gaya de Medeiros e Gil Dionísio, em festa com Odete e Keyla Brasil: a 7ª edição do DDD põe o foco em artistas LGBTQ e nas expressividades queer, que sobem a palco (quase) todos os dias. Deixamos-te as principais sugestões do programa.
"Vem assistir à Noite Stravinsky e ajudar pessoas LGBTQIA+ em situação de sem-abrigo a passar noites mais acolhedoras numa Nova Casa" é o repto da associação de defesa dos direitos das pessoas LGBTI Opus Diversidades.
“Onde e quando o riso é a essência do Homem” é o mote deste espectáculo que promete conquistar o público português através de uma actuação disruptiva, cheia de ritmo e animação.
Em L’Après-midi D’une Faune, Machado investiga com Tiukkanen a feminilidade butch que estaria no seu corpo, interpretado apenas como uma manifestação masculina. Perdem-se neste labirinto coreográfico e íntimo onde procurar o feminino é também entender a intangibilidade de o definir.
O Grito de Carnaval foi em Alfama, no beco de São Miguel, ali onde há seis anos começou o Bloco da Colombina Clandestina, o bloco de Lisboa, que leva a luta e a festa às ruas, lugares de encontro e resistência. Corpos negres, queer, feministas e antirracistas numa cidade em ambiente pós-colonial. No Panteão gritou-se contra Putin e a sua invasão à Ucrânia, no Coreto da Graça foi a “Luz de Tieta” que iluminou o lançamento do single “Histérica e Louca” de autoria de Heidy, a voz da Colombina, Puta da Silva, a voz da negritude trans e Alexa, palavras do feminismo anti-racista e descolonial.
No passado dia 12 de Agosto, Lander & Jonas apresentaram parte do espectáculo “Cascas d’OvO” no Bons Sons, festival de música portuguesa realizado na aldeia de Cem Soldos.
“Esta noite queremos fazer algo que sonhámos há muito tempo fazer” foi assim que esta semana os bailarinos Roberto e Umberto decidiram revelar que se amavam perante todo um país que seguia na televisão o programa “Italia’s Got Talent”.
O espectáculo do momento está em cena até 30 de Agosto no Auditório do Casino Estoril. E tu podes somar-te às mais de 2000 pessoas que já viram o musical "Rapazes Nus a Cantar". O musical encenado por Henrique Feist celebra o esplendor da nudez masculina aliado a muito humor.
Nova oportunidade de veres o espectáculo do momento. Mais de 2000 espectadores já viram o musical "Rapazes Nus a Cantar". A série de exibições foi prolongada e as temperaturas vão continuar a subir durante todo o mês de Agosto no Auditório do Casino Estoril. O musical encenado por Henrique Feist celebra o esplendor da nudez masculina aliado a muito humor.