Com o posicionamento de pessoas famosas, a pansexualidade tornou-se mais conhecida e com isso tornou-se necessário compreender as suas particularidades para incentivar a diversidade na sociedade. Apesar da orientação sexual ser relativamente simples de compreender, desperta ainda muitas dúvidas por ser considerada “moderna”, “confusa” ou “uma fase”. Estas interpretações formam um conjunto de ideias equivocdadas sobre as pessoas pansexuais. Porque é importante não rotular a sexualidade dos outros, vamos desmistificar os estereótipos e desconstruir a sexualidade como algo binário.
Um estudo realizado pelo site Outsports aponta que os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 foram de grande representatividade e diversidade. Pelo menos 160 atletas se declaram LGBTQI+. O evento ainda registou a participação da primeira atleta trans a disputar uma Olimpíada, Laurel Habbard da Nova Zelândia e a 1ª pessoa transgénero não-binária, Quinn do Canadá.
Demi Lovato partilhou, no passado dia 19 de Maio, na sua conta de Twitter que se identifica como uma pessoa não-binária e que passará a adoptar os pronomes pessoais no plural (em inglês they/them) que não revelam o género, ao contrário do que sucede quando se utiliza a forma singular (she/he).
Em entrevista ao podcast do comediante Joe Rogan, Demi Lovato respondeu a algumas questões sobre a sua sexualidade, assumindo-se como pansexual e acrescentando, num tom jocoso, que faz parte “da máfia do alfabeto [LGBTQI+] e com orgulho”.