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O Grito de Carnaval foi em Alfama, no beco de São Miguel, ali onde há seis anos começou o Bloco da Colombina Clandestina, o bloco de Lisboa, que leva a luta e a festa às ruas, lugares de encontro e resistência. Corpos negres, queer, feministas e antirracistas numa cidade em ambiente pós-colonial. No Panteão gritou-se contra Putin e a sua invasão à Ucrânia, no Coreto da Graça foi a “Luz de Tieta” que iluminou o lançamento do single “Histérica e Louca” de autoria de Heidy, a voz da Colombina, Puta da Silva, a voz da negritude trans e Alexa, palavras do feminismo anti-racista e descolonial.
Já tinha dançado até “ficar encharcado em suor”, no bar 49 da ZDB. Já tinha visto grandes DJ’s e talvez noites menos dançáveis. Mas na festa “House of Didi” dei-me conta de outras camadas, que me fizeram repensar a cidade de Lisboa e o Bairro Alto.