No domingo passado (2 de outubro), os brasileiros foram às urnas com a missão de escolher seus novos prefeitos (parte do Poder Executivo municipal)* e vereadores (parte do Poder Legislativo do município)**. O resultado nas principais cidades do país demonstrou que o cenário político de destituição da presidenta Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT) refletiu na gestão dos municípios com o aumento da aversão às esquerdas e ao próprio partido dela.
Têm sido várias as reacções ao massacre de Orlando. As vítimas, as suas famílias e amigos não têm sido esquecidos nesta hora de dor que atinge a comunidade LGBTI em todo o mundo.
No dia em que parlamento brasileiro aprovou a destituição da Presidente Dilma Rousseff, os comentários homofóbicos, racistas, fascistas, sexistas e de cariz muito pouco laico também foram protagonistas. No Parlamento o deputado Jean Wyllys foi alvo de comentários homofóbicos e cuspiu na cara do agressor.
Durante quase seis horas, os deputados federais brasileiros manifestaram-se favoráveis ou contrários à abertura do processo de impeachment da presidenta (assim mesmo, com “a”) Dilma Rousseff. Passava das 23 horas, horário de Brasília, quando o mínimo de dois terços da câmara (342 parlamentares) optou pelo sim. A partir desse momento, o processo segue para futuras votações no senado, onde também será julgado por aqueles políticos que representam a população brasileira naquela câmara. Do cômputo geral dessa primeira etapa, contudo, para além dos 367 “sim”, dos 137 “não”, das 7 abstenções e das 2 ausências, percebeu-se uma ampla variedade de justificativas para esses votos.
Numa cerimónia oficial que decorreu no Palácio do Planalto esta quarta-feira, foi entregue à presidente Dilma Rousseff o relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV). No documento é pedido que a homolesbotransfobia seja criminalizada, além de outras recomendações.
Dilma Rousseff foi eleita para um segundo mandato como presidente do Brasil. Com os holofotes mundiais sobre si chegou a hora de descansar um pouco antes de mais quatro anos de governação que se esperam difíceis.
De acordo com o apuramento dos resultados das urnas eletrónicas, Dilma Rousseff (PT) foi reeleita presidente do Brasil. A eleição presidencial de 2014 foi apontada, pelas sondagens, como a mais acirrada desde 1989.
Em menos de 24 horas, o programa eleitoral de Marina Silva (PSB) foi alterado. A candidata-sensação que, segundo as sondagens tem possibilidade de passar à segunda volta, afinal não apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo – uma proposta que constava da primeira versão do programa. A candidata à presidência do Brasilcompromete-se apenas a "garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo".