A reeleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos representa um retrocesso significativo para os direitos humanos, especialmente para a comunidade LGBTQIA+ e para a estabilidade política mundial. Durante o seu primeiro mandato, Trump teve várias políticas que tiraram protecção para pessoas LGBTQIA+, incluindo a proibição de pessoas trans no exército e o enfraquecimento de políticas contra a discriminação. Agora, a sua retórica volta a suceder-se, indo na mesma direcção, consolidando a sua agenda conservadora, o que infelizmente dá força e serve de inspiração para outros governos ultra-direitistas.
Será possível conduzir desde Portugal até à China? Foi esta uma das motivações que levou Teresa e Joana a pegarem no carro há oito meses e tentar encontrar essa resposta. Saíram de Lisboa, a 17 de Maio de 2024, e a cama não estava acabada, as cortinas do carro não tinham sido testadas e não sabiam muito bem como colocar meses de vida dentro de um carro. Atravessam a Ponte 25 de Abril a ouvir António Variações, à procura de ir onde nunca foram.
A terapia afirmativa de género é uma abordagem essencial e, diria, urgente para qualquer pessoa LGBTQIA+ que procure acompanhamento psicológico em Portugal. Esta prática centra-se no respeito profundo e no apoio incondicional à identidade de género e orientação sexual de cada pessoa, oferecendo um espaço seguro onde se valoriza a autenticidade individual. Em vez de patologizar a diversidade, a terapia afirmativa acolhe e valida a experiência de ser LGBTQIA+, promovendo o bem-estar psicológico num ambiente livre de preconceitos.
A discriminação e o estigma enfrentados pela comunidade LGBTQIA+ em Portugal continuam a ser uma questão central quando falamos sobre saúde mental. Como psicóloga, vejo diariamente os impactos devastadores que essa marginalização tem sobre o bem-estar das pessoas, muitas vezes subestimados pela sociedade. Embora tenhamos assistido a importantes avanços nos direitos legais, as feridas emocionais provocadas pelo preconceito e exclusão persistem e são profundamente enraizadas no quotidiano.
O Volt, partido pan-europeu, propõe uma abordagem unificada, federal e democrática para maximizar o potencial europeu. Nestas eleições europeias, o Volt apresenta um programa eleitoral com o subtítulo “Faz-te ouvir na Europa” centrado em três eixos principais: desenvolvimento económico, transição climática e promoção da paz. Reconhecendo os desafios enfrentados pelo projecto europeu, como guerras próximas, a crise climática e a pobreza, o partido propõe um fortalecimento da UE para uma prosperidade sustentável.
Em 1989, Kimberlé Crenshaw cunhou o termo interseccionalidade no artigo "Demarginalizing the Intersecction of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Anti-Discrimination Doctrine" analisando-a como se de uma metáfora se tratasse para representar as diversas camadas existentes dos sistemas de opressão social, incidindo o seu estudo nas desigualdades de género, raça e classe: "a discriminação, tal como o trânsito num cruzamento, pode fluir numa direcção e pode fluir noutra. Se ocorrer um acidente num cruzamento, este pode ser causado pelos carros que circulam em várias direcções e, por vezes, em todas elas.
"Sabes aqueles alvos do tiro com arco? Parece que carrego um nas costas. Sou uma pessoa tranquila e respeitadora mas, pelo simples facto de existir, de ser homossexual, parece que incomodo muita gente."
Mais de duas décadas passadas desde a última aprovação das tabelas de inaptidão e incapacidade para a prestação de serviço por militares das Forças Armadas, estabelecidas pela Portaria n.º 709/99, de 7 de Setembro, foram finalmente aprovadas as novas tabelas gerais de aptidão e de capacidade para a prestação de serviço por militares e militarizados nas Forças Armadas e para a prestação de serviço na Polícia Marítima.
A dimensão dos mesmos direitos para PESSOAS lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros (LGBT) não pode ser conotada como radical, muito menos, é incompreensível. Ela é constituída por dois princípios básicos que fortificam o regime internacional de direitos humanos: igualdade e não discriminação. As palavras de abertura da Declaração Universal dos Direitos dos Humanos não deixam margem para dúvidas: “todos os SERES HUMANOS nascem livres e iguais em dignidade e direitos.”
Esta semana foi publicada uma declaração conjunta contra o incitamento à discriminação com base na orientação sexual, expressão e identidade de género nas redes sociais em Angola.
A 12ª edição do Relatório Anual da ILGA Europa, uma publicação que que nos dá conta do que aconteceu entre Janeiro e Dezembro de cada ano, em 54 países da Europa e Ásia Central, em matéria de direitos LGBTQI+, revela o exponencial aumento das desigualdades socioeconómicas, das formas de violência e discurso de ódio contra pessoas LGBTI+ em 2022.
Enquanto se luta pelo fim da discriminação da comunidade queer no seio de um mundo governado por uma concepção heteronormativa da identidade, ainda há exemplos de como na própria comunidade queer existe um afirmar de regras que pretendem excluir os seus próprios elementos numa espécie de autofagia e auto-segregação.
Quantos de vós que me lêem a tem? Somos quantos a querer ter? E tantas outras questões se colocam, quantos somos com possibilidades económicas que consigam suportar o que nos é pedido para ter um tecto?
No passado mês de Agosto, como resultado da lei que ficou conhecida como “Don’t Say Gay”, um distrito escolar da Flórida (EUA) adoptou novas regras que podem forçar as escolas a revelar as identidades LGBTI+ (lésbica, gay, bissexual, trans, intersexo, entre outras identidades minoritárias fora das normas de género) de estudantes às suas famílias, e proibir a sua autodeclaração por parte de docentes ou estudantes.
The Bell Jar ou, na versão portuguesa, "A Campânula de Vidro", editado pela primeira vez em 1963, em Inglaterra, é o único, ainda que polémico, romance de Sylvia Plath. Assinado com o pseudónimo de Victoria Lucas, este romance mostra um estilo único de expressão literária pela combinação ficcional e autobiográfica dos episódios e personagens narradas.
É uma realidade incontornável. Sim, temos um país bonito, com tudo o que de melhor um país pode ter e que todos sabemos: montanhas, praias, planícies, património, história, cultura, gastronomia, fauna e flora, um povo hospitaleiro e simpático.
Foi implementado um novo regulamento nos estabelecimentos prisionais com vista ao cumprimento da Lei nº. 38/2018, pela autodeterminação da identidade e expressão de género, bem como pela protecção das características sexuais de cada pessoa. A informação foi adiantada esta semana pela SIC.
É um facto inquestionável que todos envelhecemos. Paradoxalmente, esta sociedade, cada vez mais envelhecida, discrimina os idosos. Considerando ainda o pouco respeito pela diversidade sexual e afectiva, as pessoas idosas LGBTI estão no epicentro de várias formas de discriminação.