Estamos no mês do orgulho LGBTQI+, um mês em que por todo o mundo são diversos os eventos que celebram o orgulho e cultura LGBTQI+. São também, neste contexto de celebração da diversidade, das lutas e direitos alcançados, que surgem inúmeras expressões de intolerância e de ódio contra o reconhecimento legal das pessoas LGBTQI+.
Nos últimos anos temos assistido a um crescente debate público sobre a “teoria de género” e “ideologia de género”, dois conceitos que mostram inquietação no seu entendimento, tendo recentemente sido apropriados por um discurso político aliado à moral religiosa que se recusa a reconhecer os conceitos de género e sexo como construções políticas e culturais.
Pensei muito, muito mesmo antes de escrever o que vou escrever, porém quero e preciso de o fazer para que a intimidação, a ameaça, o silenciamento, o bullying não triunfem.
Boas notícias para a comunidade LGBTI da Grécia fecharam o ano de 2015: o país reconheceu as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo. A luta pela igualdade, porém, continua longe de estar concluída no país, por isso, mostrar sinais de afecto ainda é muito perigoso. Que o diga Costas, um jovem que vive em Atenas e foi espancado só porque ama alguém do mesmo sexo.
O Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) promoveu na passada sexta-feira em Lisboa um colóquio que pretendeu sublinhar a importância de criar um movimento contra o discurso de ódio online.
Mary Pham, uma médica residente na localidade de Irvine (Califórnia), decidiu mostrar o seu apoio à comunidade LGBT hasteando uma bandeira do arco-íris em casa. Hastear bandeiras, por exemplo de equipas desportivas, é um hábito na localidade tido como sinal de apoio às mesmas. O episódio remonta a Abril contam os sites Shewired e Pleasure Chest. Desde então Mary tem sido alvo de comentários homofóbicos e até mensagens de ódio por parte dos vizinhos.
Estas segunda e terça-feira decorre em Lisboa, na Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo do Instituto Português do Desporto e Juventude, no Parque das Nações, um seminário europeu subordinado ao tema do ódio online e offline. Integrado na campanha “Movimento Contra o Discurso de Ódio”, o seminário propõe alargar a discussão e a consciencialização em torno do discurso do ódio e das suas disseminações na internet, em particular nas redes sociais.
Em Dezembro de 2004, um grupo de quatro jovens distribuíram aproximadamente cem panfletos, de cariz homofóbico, pelos cacifos de uma escola secundária sueca. A atitude destes jovens surgiu no âmbito de uma organização designada de National Youth (em tradução livre Juventude Nacional), um movimento neofacista.
O liceu Patrick Henry, na cidade de San Diego, Califórnia, fez história na semana passada ao nomear o primeiro casal de lésbicas como rei e rainha do “Homecoming”, uma tradição anual norte-americana nas escolas secundárias e universidades que ocorre no início do ano lectivo com o objectivo de dar as boas-vindas aos alunos, e que costuma incluir actividades desportivas e culturais.