Estónia faz história ao ser o primeiro país do Báltico a legalizar o casamento igualitário
O Parlamento da Estónia legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo esta terça-feira com 55 votos a favor e 34 contra.
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O Parlamento da Estónia legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo esta terça-feira com 55 votos a favor e 34 contra.
O Riigikogu (Parlamento da Estónia) aprovou a Lei de Convivência, tornando a Estónia no primeiro Estado ex-soviético onde as uniões de facto entre as pessoas do mesmo sexo e a co-adopção são permitidas. A lei entra em vigor a 1 de Janeiro de 2016.
A realização das Marchas do Orgulho nos países do Báltico, isto é, Lituânia, Letônia e Estônia, continuam a enfrentar grande contestação nestes países. Este ano a Marcha do Orgulho do Báltico realiza-se em Riga, na Letónia, a 2 de Junho, mas enfrenta de novo a oposição de autoridades locais.
Apesar de Portugal ser um dos poucos países do mundo que reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a forma como a comunidade gay masculina vive a sua orientação sexual ainda está longe da aceitação total. Segundo os resultados preliminares do estudo EMIS (The European MSM Internet Survey), a maioria dos homossexuais masculinos portugueses continua dentro do armário, uma situação bastante distante da que se verifica na generalidade dos países da Europa Ocidental e que só encontra paralelo com a Europa de Leste.
O coordenador nacional da doença, Henrique Barros, considerou, em declarações à agência Lusa, que “a infecção em Portugal atingiu uma dimensão muito grande e muito preocupante”.
A organização do evento Mr. Gay Europe, que se propõe escolher o homossexual mais bonito da Europa, informou em comunicado que o evento previsto para o próximo Sábado, dia 23, foi cancelado. A eleição iria decorrer em Genebra, na Suíça.
Eric Butter, presidente do comité que organiza o evento e também o Mr. Gay World, informa que a gota que fez transbordar o copo foi a falta de apoio do Hotel Kempinski em Genebra, comunicada na sexta-feira passada. O hotel exigia o pagamento antecipado dos quartos reservados e a organização, por outro, aponta a falta de verbas para corresponder ao solicitado pelo estabelecimento.
A organização preferiu cancelar o evento, referindo a impossibilidade de avançar com uma acção legal contra a unidade hoteleira, através da justiça suíça, devido ao pouco tempo de manobra e, porque qualquer acção implicaria o dispêndio de uma importância que ultrapassaria o orçamento existente .
Após a vitória de Sergio Lara, pela Espanha em 2009, na edição de 2010 eram dezassete os candidatos provenientes do velho continente a concurso: Alemanha, Bielorrússia, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Holanda, Islândia, Itália, República Checa, Roménia, Rússia, Suécia, Suíça e Ucrânia. De Portugal não existia representante.
A organização fez saber que o valor entretanto pago pelos bilhetes (que oscilavam entre os 35 e os 55 euros) será reembolsado e que todos os candidatos a Mr. Gay Europe estão automaticamente seleccionados para o Mr. Gay World que se realizará nas Filipinas em Março de 2011. Em Manila, além do mais belo do planeta, será assim também apurado o Mr. Gay Europe.
Paulo Monteiro
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