Castelo Branco vai marchar pela primeira vez a 14 de Setembro. A convocatória foi anunciada publicamente pelo recém criado Colectivo Joe nas redes sociais: "Junta-te a nós no dia 14 de Setembro, com concentração marcada às 16h30, no Jardim da Devesa (em frente à Câmara Municipal). A Marcha termina no Jardim da Rua Mousinho Magro, onde a festa vai continuar com o Arraial da Inclusão! . Mantém-te atente às nossas redes sociais para acompanhares as novidades sobre a nossa Marcha, ajuda-nos a divulgar, e traz amizades e família! "
Durante anos, certos livros foram lidos às escondidas em Portugal e escamoteados à polícia. Porque era proibido lê-los, mas também detê-los. O fim da instituição da censura só ocorre após a Revolução de 25 de Abril de 1974, com a aprovação da Constituição de 1976, que consagra no artigo 37.º a liberdade de expressão e informação e no artigo 42.º a liberdade de criação cultural.
Valentim de Barros nasceu a 11 de Novembro de 1916 em Lisboa e foi tido desde cedo como um rapaz de uma beleza excepcional. Cresceu como o mais novo dos oito filhos de Ana da Encarnação e de Joaquim José de Barros e revelou desde cedo a sua paixão pela dança.
O livro Homossexualidade e Resistência no Estado Novo marca o panorama literário e historiográfico ao trazer à luz do dia uma temática ainda muito negligenciada: a história da comunidade LGBTQIA+ em Portugal.
Inspirados na técnica de blackout poetry, um colectivo de poetas e ilustradores organizados pelos criativos Viton Araújo e Diego Torgo, quiseram resignificar o infame lápis azul da censura através da Constituição de 1933.
Como Mulher vivi o Estado Novo com muitas regras e opressões ...era Mulher, que como todas as outras vivíamos em regime político ditatorial autocrático e corporativista de Estado.
“Natália é manusear um papiro antigo que ao toque abre novos veios e ramifica outros, desafiando o caminhante a uma viagem longa. Haverá cansaço, na exata razão do cansaço da vida. E haverá ficção, na exata razão da efabulação da vida.” - Filipa Martins sobre Natália Correia
Mulheres do Meu País – Séc. XXI, obra da autoria de Cidália Vargas Pecegueiro e fotografia de Margarida Pereira Müller, mostra trazer através de 31 histórias de vida de mulheres portuguesas dos nossos dias, um tributo ao 75º aniversário da obra homónima de Maria Lamas, escritora, jornalista e feminista portuguesa que procurara desconstruir a figura monolítica da mulher inculcada pela ideologia patriarcal do Estado Novo.
No ano em que celebramos pela primeira vez na história de Portugal mais dias vividos em liberdade do que em ditadura, em que celebramos os 40 anos da descriminalização da homossexualidade e quatro anos desde a consagração legal da autodeterminação de género, o Museu do Aljube - Resistência e Liberdade oferece a par da exposição temporária “Adeus Pátria e Família”, o espetáculo de André Murraças, Sombras Andantes sobre a relação do Estado Novo com os homossexuais.
Quarenta anos decorridos desde a despenalização da homossexualidade com a publicação do Código Penal de 1982, convocou-se para os passados dias 27 e 28 de Maio um encontro sobre História LGBTI+ em Portugal.
Celebramos 46 anos de democracia, 46 anos que Portugal e suas colónias acordaram de um período de repressão e de ditadura sangrenta. Fruto de uma madrugada libertadora em que os capitães de Abril, junto com a força revolucionária popular, romperam com a cegueira de uma guerra forçada e sem fim à vista, abrindo as portas à Democracia, à Igualdade, à Justiça Social, à Paz e Solidariedade. Estes foram tempos de afirmação, renovação, de sonhos e de perseguição de utopias de um povo que durante uma vida não soube mais do que viver de uma alegria reprimida pela ignorância propagandeada pelo Estado Novo.
“Mário - a história de um bailarino no Estado Novo” vai estar em cena no Cinema São Jorge, em Lisboa, a partir de 8 de Agosto. A autoria e encenação da peça é de Fernando Heitor e conta com a interpretação de Flávio Gil. Até 1 de Setembro vamos poder ver cinco vezes por semana a história de Mário: quintas, sextas e domingos às 19h00 e sábados (2 sessões) às 19h00 e às 22h00.
António Serzedelo, presidente da Opus Gay e vereador suplente da Câmara Municipal de Lisboa, propôs na última semana ao Gabinete de Assuntos Sociais a edificação de um Memorial no Jardim do Príncipe Real dedicado a todas as pessoas LGBT que foram vítimas dos processos fascistas, vilipendiados, perseguidos e presos.