Britânico, gay, banido do Twitter, de extrema-direita e fervoroso apoiante de Donald Trump. Milo Yiannopoulos voltou para a ribalta noticiosa depois de centenas de estudantes terem impedido, esta quarta-feira, que realizasse uma conferência na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Houve ainda confrontos com a polícia.
No sábado passado, 21 de Maio, decorreu no centro de Madrid uma manifestação de um grupo auto denominado neonazi e neofascista. Marcaram presença mais de um milhar de pessoas vindas de toda a Espanha. No final da manifestação, no ponto de encontro, dois rapazes deram um caloroso beijo na boca, desafiando os manifestantes que não se coibiram de os insultar.
Desde que, há alguns meses, se iniciou na comunicação social, nos meios políticos e na sociedade em geral o debate sobre o casamento para todos (o casamento gay) e a adopção, verificou-se um paradoxo. Por um lado, 63 por cento dos franceses são favoráveis a esta reforma histórica. Por outro, foi claramente libertado o "discurso homofóbico", tanto na televisão como no resto da sociedade. Associações como "SOS Homophobie" ou "Le Refuge" (que acolhe jovens gays expulsos pelos pais) anunciaram que o número dos pedidos de ajuda foi multiplicado por quatro.